Por O Tempo
Ao longo do fim de semana, a informação de um suposto projeto de entrega de marmitas repercutiu no Twitter. De acordo com dossiê e de depoimentos, duas mulheres teriam utilizado o perfil “Alimentando Necessidades” para angariar fundos para doações que não foram realizadas. O caso ficou conhecido como Marmita Gate.
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As duas coordenadoras do projeto, identificadas como Taynara Motta e Duda Poleza, ficaram conhecidas, principalmente, no Twitter. Na rede social, a dupla posta diversas histórias ligadas às doações para o projeto, como a vez que receberam carne estragada ou ainda quando foram assediadas por um potencial doador.
Taynara, especificamente, ficou conhecida por relatar uma experiência de estupro que teria sofrido. No fim da publicação, uma chave de pix foi disponibilizada para doações.
Com o decorrer do tempo, internautas começaram a desconfiar do projeto e, alguns deles, foram a fundo e montaram uma espécie de dossiê, no qual a existência de Taynara é contestada. Além da coordenador não estar em nenhuma outra rede social, foi feita uma pesquisa nos sistema do governo do estado e nenhuma Taynara Motta foi encontrada.
Somado a isso, descobriu-se que Duda já tinha um outro projeto, o "Absorvendo Necessidades", em que trabalhava com arrecadação de fundos e absorventes para serem distribuídos. O projeto, no entanto, não existe mais.
Além disso, as fotos publicadas para comprovar a distribuição dos alimentos são as mesmas desde o ano passado. Uma das poucas fotos em que é mostrada a entrega de marmitas acontece em frente ao restaurante Pomodore, que pertence ao padrasto de Duda.
PRIMEIRA MÃO: Suposto projeto de doação de marmitas para moradores de rua em Blumenau gera suspeitas de golpe nas redes sociais. #MarmitaGate
— O Município Blumenau Ⓜ️ (@omunicipioblu) September 26, 2022
Reportagem conversou com o padrasto de Duda Poleza.
Segue o fio! ???????? pic.twitter.com/psL1gUFIO2
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