Greve nacional dos petroleiros tem novas adesões e atinge 8 refinarias; entenda

Publicado em 17/12/2025, às 10h43
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Por Agência Brasil

A greve nacional dos petroleiros, que já conta com a adesão de várias unidades, incluindo a Refinaria Alberto Pasqualini e a Fábrica de Lubrificantes do Nordeste, busca pressionar a Petrobras por uma nova proposta de Acordo Coletivo de Trabalho.

Atualmente, a paralisação abrange 8 refinarias, 24 plataformas e diversas outras unidades operacionais, refletindo a insatisfação da categoria com a distribuição de riqueza e as condições de trabalho.

O movimento continuará por tempo indeterminado até que a Petrobras atenda às reivindicações dos trabalhadores, que incluem a suspensão de privatizações e demissões na área de Exploração e Produção.

Resumo gerado por IA

O segundo dia da greve nacional dos petroleiros recebeu nesta terça-feira (16), a adesão de novas unidades, como a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul. No Ceará, a categoria também aderiu à greve, com a entrada da Fábrica de Lubrificantes do Nordeste (Lubnor), da Termoceará e do terminal de Macuripe no movimento.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou que no Rio Grande do Norte, os trabalhadores da Usina Termelétrica do Vale do Açu aderiram nesta terça à greve, assim como os médicos do setor de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS) da companhia. Houve ainda o reforço na Bahia dos trabalhadores da Usina de Biodisel de Candeias e de diversas unidades da Bacia de Campos, no norte fluminense, onde já são 22 plataformas entregues às equipes de contingência.

A paralisação nas bases operacionais da FUP já atinge 8 refinarias, 24 plataformas, 10 unidades da Transpetro, 4 termelétricas, 2 usinas de biodisel, além dos campos terrestres da Bahia, da Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB) e da Estação de Compressão de Paulínia (TBG).

O movimento segue por tempo indeterminado em todo o Brasil, até que a direção da Petrobras apresente uma nova contraproposta de Acordo Coletivo de Trabalho que atenda aos três eixos de reivindicações da categoria petroleira:

  • Distribuição justa da riqueza gerada,
  • Fim dos equacionamentos da Petros e
  • Reconhecimento da Pauta pelo Brasil Soberano, com suspensão das privatizações  e das demissões na área de Exploração e Produção.

A Petrobras foi procurada, mas até o fechamento da matéria não retornou aos questionamentos da Agência Brasil.

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