Gustavo Feijó confirma ser o alvo da operação "Bola Fora" da Polícia Federal

Publicado em 09/06/2017, às 08h47
Imagem Gustavo Feijó confirma ser o alvo da operação "Bola Fora" da Polícia Federal

Por Redação

O vice-presidente da Região Nordeste da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Gustavo Feijó, que também é prefeito da cidade de Boca da Mata, na Zona da Mata de Alagoas, confirmou ao TNH1operação da Polícia Federal, chamada “Bola Fora” foi realizada em seus endereços. A operação investiga denúncias da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol, feitas pelo senador do Rio de Janeiro, Romário Farias.

De acordo com Gustavo, os mandados foram cumpridos em suas casas, tanto em Maceió, capital do Estado, quando na cidade em que é prefeito. “É Natural. Os policiais estão cumprindo com seu dever. Eles estão dando cumprimento a mandados oriundos de denúncias feitas pelo Romário na CPI do Futebol”, disse. Em seguida completou que não tinha mais nada a dizer.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Alagoas a pedido do Ministério Público Eleitoral. A investigação apura se Gustavo Feijó teria recebido recursos de pessoas relacionadas às entidades do futebol estadual e nacional, utilizados em campanha eleitoral.

Leia também: CPI do Futebol termina com dois relatórios e nenhum indiciamento

As receitas teriam sido omitidas nas declarações enviadas pelo político à Justiça Federal, prática conhecida popularmente como “Caixa 2”. 

O relatório paralelo da CPI do Futebol no Senado, apresentado em Novembro de 2016, aponta vários dirigentes da CBF como autores de vários crimes. São eles: os vices Gustavo Feijó e Marcus Vicente, que é deputado federal, e o diretor jurídico Carlos Eugênio Lopes. Além deles o relatório destaca os ex-presidentes da confederação, Ricardo Teixeira e José Maria Marin, o ex-diretor financeiro da entidade, Antonio Osório, e os empresários José Hawilla e Kleber Leite como autores de crimes a frente da confederação.

Contra Feijó a CPI atribuiu o crime de financiamento não declarado de campanhas eleitorais pela CBF, ou seja, formação de caixa 2.

Gostou? Compartilhe