Mauro Junior Rodrigues, de 47 anos, faleceu durante um tratamento de canal em uma clínica odontológica em Contagem, Minas Gerais, após apresentar complicações durante o procedimento. O incidente levanta preocupações sobre a segurança e os protocolos de emergência em clínicas de saúde.
A vítima havia iniciado um tratamento dentário em novembro e, após relatar sintomas como arroxeamento, a equipe médica não iniciou os procedimentos de reanimação adequados, o que gerou críticas da família. A irmã de Mauro destacou a demora no atendimento do SAMU e a falta de ação imediata por parte das dentistas presentes.
A clínica foi isolada para perícia e a Polícia Civil de Minas Gerais está investigando o caso, com a promessa de divulgar mais informações em breve. A família também relatou resistência da dentista proprietária em entregar os medicamentos utilizados durante o procedimento.
Um homem identificado como Mauro Junior Rodrigues, de 47 anos, morreu na tarde de quinta-feira (18) durante um procedimento odontológico em uma clínica particular realizado em Contagem, Minas Gerais.
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Segundo informações da Itatiaia, o caso ocorreu por volta das 15h após Mauro ser levado até o estabelecimento para fazer um tratamento de canal nos dentes. Depois de cerca de 35 minutos de procedimento, o homem relatou que estava babando, momento em que a dentista realizou uma aspiração na sua boca. Pouco depois, ele começou a passar mal, chegando a ficar com o corpo arroxeado.
De acordo com a irmã da vítima, em novembro o homem teria iniciado um tratamento dentário para extração de alguns dentes. Após três extrações, o canal foi agendado. Ela acompanhou o irmão e seu marido tentou ajudar a vítima.
"Começou a ficar todo roxo, e no caso, elas vieram, a outra dentista veio, e não fizeram o procedimento que deveria ser feito. Então, ligaram para o SAMU, e com a demora, eu liguei para o meu marido, meu marido veio, nós tiramos ele da cadeira do dentista, colocamos no chão e começamos a fazer a massagem cardíaca. Nisso, estava passando uma viatura da guarda municipal, que veio nos ajudar nesse procedimento", disse Claudia Janaina Rodrigues Soares, de 51 anos.
Ainda segundo Cláudia, o SAMU e a Polícia Militar foram acionados. Quando a equipe chegou, constatou-se o óbito de Mauro. A família afirma que as dentistas aguardaram a chegada do socorro sem iniciar os procedimentos adequados para a reanimação.
O local foi isolado para a realização da perícia. Segundo Cláudia, houve resistência da dentista proprietária da clínica em recolher os medicamentos anestésicos utilizados. Ela também relatou tratamento inadequado por parte de um policial militar, que inicialmente não teria colhido seu depoimento.
“As dentistas não prestaram o socorro devido, elas ficaram esperando o SAMU chegar”, relata Claudia.
O corpo de Mauro foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Em nota enviada à CNN Brasil, a Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que o caso está sendo investigado e que “outras informações serão divulgadas em momento oportuno.
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