Um homem que sofre de obesidade mórbida e filariose está há quatro anos na fila do Sistema Único de Saúde (SUS), onde aguarda a autorização para realizar uma cirurgia bariátrica. Ele espera uma decisão judicial que determine a realização do procedimento, mas enquanto não consegue, sofre com os sintomas dos problemas relacionados ao sobrepreso.
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Rivelino da Silva é paciente do programa de redução de peso do Hospital Universitário. “No segundo ano, fiz uma bateria de exames, e fui medicado. Cheguei a perder 45 quilos. Mas nos dois últimos anos eu não tive êxito. Recentemente, um colega meu morreu esperando a cirurgia”, lamentou ele, que desistiu do tratamento.
Além da bariátrica, Rivelino precisa de uma cirurgia na perna, porque está com sintomas da filariose, mas o sucesso desse procedimento depende da redução de peso. Ele alega que o custo do tratamento cirúrgico é alto, e ele não tem condições de pagar para fazer particular.
“Só a bariátrica custa de R$ 28 mil a R$ 35 mil, mas o médico disse que eu não resolvo meu problema só com ela, eu vou precisar de uma plástica e da restauração da pele, e o preço vai para mais de R$ 110 mil”, explica.
“O que eu quero hoje é só a minha saúde, que minha situação não é boa. Eu espero que o juiz se sensibilize com a minha situação, porque tem tanta gente que reclama por pouca coisa, mas eu tô aqui”, desabafa.
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