Hospital Geral fez mais de 150 mil atendimentos este ano

Publicado em 30/12/2016, às 17h29

Por Redação

Mais de 150 mil atendimentos foram registrados no Hospital Geral do Estado (HGE) em 2016, de janeiro a novembro. Destaque para os pouco mais de 90 mil casos clínicos adultos notificados e o aparecimento de doenças não anotadas no ano anterior: 331 usuários com doença aguda causada pelo vírus Zika, sete precisaram de atendimento antirrábico, três pessoas foram diagnosticadas com toxoplasmose, dois com tétano, uma com hanseníase e uma criança com HIV. 

Os dados mencionados são da Coordenação de Vigilância Epidemiológica do HGE, que ainda revela crescimento de 10 dos 44 motivos já notificados em 2015 no maior hospital público de Alagoas.

“Apesar de cair a quantidade de vítimas em acidente de trabalho, de 3.077 em 2015 para 2.777 em 2016, houve um crescimento nos casos de perda auditiva (de 2 em 2015 para 4 em 2016), lesões oftálmicas (de 686 para 736), lombalgia (de 52 para 59), queda de altura (de 192 para 195), queimaduras (de 35 para 44), politraumatismo (primeiro caso) e de trajeto (de 50 para 81)”, informou a coordenadora Alessandra Viana.

Os levantamentos também apontam o crescimento no número de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que necessitaram do otorrinolaringologista (de 357 em 2015 para 506 em 2016) e nos casos de tentativa de suicídio que envolvem ingestão de produtos químicos e com agente desconhecido: de 21 em 2015 para 28 em 2016 no primeiro tipo e de 13 para 15 no segundo.

Entre as crianças, o Serviço de Arquivo Médico e Estatística (Same) aponta que o pediatra continua sendo o profissional mais procurado pelos pais, 15.539 atendimentos registrados para esta especialidade, mas logo após está o ortopedista, com 4.430. Junho, mês das fogueiras e fogos de artifício, foi o período com maior registro de casos clínicos infantil, 2.082 de um total de 17.631. 

VÍTIMAS DE ACIDENTES

Os três primeiros meses de 2016 foram os mais violentos no trânsito, conforme os dados disponibilizados pelo Same. Em janeiro, 943 pessoas deram entrada no HGE; no mês do carnaval, 919; e em março, 840. Os casos envolvem atropelamentos, colisões, capotamentos, motos e bicicletas.

No total, este ano, o HGE pontuou 957 atropelamentos, 3.029 colisões, 263 capotamentos, 3.866 acidentes com moto e 558 acidentes com bicicleta. Em todos, Maceió continua sendo a principal cidade de origem das vítimas no trânsito. Já nos casos de capotamento, até este mês de novembro, as cidades do interior somaram 189 ocorrências contra 74 da capital.

Com números tão expressivos e tamanho potencial assistencial, a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, adianta que mais investimentos estão sendo trabalhados para serem aplicados em 2017. 

“Nós planejamos levar melhorias na assistência a crianças que necessitam da ortopedia [foram quase 5 mil em 2016]; queremos que o hospital seja referência em atendimentos de alta”, antecipou.

Para a secretária, conforme melhora a prevenção, o diagnóstico e o tratamento, menos a população adoece. “O objetivo de toda a equipe é conseguir novos investimentos que promovam a melhoria da saúde pública, dos hospitais públicos, desde a porta de entrada até os procedimentos de alta complexidade”, ressaltou.

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