Hospital Hélvio Auto suspende atendimento na UTI por falta de insumos

O Hospital Escola Doutor Hélvio Auto, antigo HDT, com especialidade para atendimento de pacientes com doenças infectocontagiosas, está com o atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) suspenso, desde a última quinta-feira (25), devido a falta de insumos necessários para o tratamento das doenças.

LEIA TAMBÉM

Viver +

Horóscopo do dia: previsão para os 12 signos em 19/12/2025

Gente Famosa

De fio-dental, Deolane Bezerra coloca bumbum para jogo durante viagem

Segundo a assessoria do hospital, o atendimento para novos pacientes está restrito por conta da ausência de medicamentos essenciais para os tratamentos e outros materiais. Em caso de uma nova demanda, os enfermos serão encaminhados ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde devem receber atendimento.

Na UTI do local, cinco dos sete leitos estão ocupados. Mesmo com dois leitos disponíveis, o hospital confirmou que não poderá receber mais pacientes. A unidade aguarda até terça-feira (30), a chegada de um novo carregamento de medicamentos para retomar o funcionamento normal.

Em 2016, houve uma autorização judicial para que os hospitais Santa Mônica e Hélvio Auto pudessem fazer licitação de medicamentos e insumos para abastecimento sem passar pela Agência de Modernização da Gestão de Processos (Amgesp), que é o órgão do estado responsável pelas licitações. Porém, em 2017, as licitações não foram concluídas, o que provocou a crise de desabastecimento.

Nessa quinta-feira, dia 25, o governador Renan Filho assinou decreto que permite que a Uncisal tenha autonomia para a realizar licitações.

A Uncisal informou, por meio de nota, que o reitor da instituição se reunirá com representantes da Secretaria de Estado da Saúde para traçar um planejamento para suprir as demandas do Hélvio Auto.

Confira a nota na íntegra:

A Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas informa que o reitor Henrique Costa se reuniu nesta sexta-feira (26) com a Gerência Geral do Hospital Escola Dr. Helvio Auto, com fiscais do Conselho Regional de Medicina (CRM) e com o corpo Médico e de Enfermagem para discutir o abastecimento da unidade. O reitor participará de uma reunião com representantes da Secretaria de Estado da Saúde para debater estratégias para suprir as demandas.