Hytalo e marido vieram de carro da Paraíba para São Paulo e estavam em rota de fuga, diz delegado

O influenciador Hytalo Santos e o marido Israel Natan Vicente seguem detidos em São Paulo desde a manhã desta sexta-feira (15). Segundo o delegado Fernando Davi, do Departamento de Investigações Criminais (DEIC), os dois estavam em rota de fuga e vieram de carro da Paraíba até a capital paulista.

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Eles foram presos em uma casa em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, e passaram a tarde na sede do DEIC, na Zona Norte da capital paulista, onde fizeram exame de corpo e delito e permaneceram em silêncio sobre as acusações. Depois, por volta das 16h, foram transferidos para 1ª Delegacia de Carapicuíba, onde vão passar a noite.

Na manhã de sábado (16), entre 8h e 9h, eles passarão por uma audiência de custódia e, caso a detenção seja confirmada pela Justiça, serão encaminhados para o Centro de Detenção Provisória de Carapicuíba. Caberá ao judiciário da Paraíba pedir a transferência do casal para o estado do Nordeste.

— Eles vieram de carro da Paraíba […] A informação que nós tínhamos é que eles estavam em rota de fuga para fora do Brasil — diz Davi. Um veículo de luxo, da marca Land Rover, que estava no nome do casal e foi usado para a viagem, foi apreendido.

O tempo que o casal esteve em SP é motivo de divergência entre os investigadores e a defesa dos acusados. Na versão dos advogados, Hytalo e o marido estavam em São Paulo há um mês a trabalho.

Durante a tarde, o advogado Felipe Cassimiro saiu da sede do DEIC e falou com a imprensa. Membro da defesa dos influenciadores, ele afirmou que os clientes já passaram por exame de corpo de delito e que estão “bastante abalados”.

A gente está lidando com pessoas verdadeiramente inocentes e cabe a nós agora, no processo, demonstrar as ilegalidades que ambos estão sofrendo — disse Cassimiro.
Ele afirmou também que espera que ambos permaneçam detidos em São Paulo e que a defesa vai ingressar com um pedido de habeas corpus ainda nesta tarde.

— Aqui é o local da prisão. A regra no Brasil é que a pessoa fica presa no local onde foi consumada a prisão e não propriamente o fato do processo tramitar em outro estado — diz o advogado.