"IA salvando membros de amputação" é tema no XIV Congresso cENDOVASCULAR Internacional

Publicado em 28/11/2025, às 17h08

Por Redação

O XIV Congresso cENDOVASCULAR Internacional começou nesta sexta-feira (28) e segue até este sábado (29), no Hotel Jatiúca, em Maceió, reunindo especialistas de diversas áreas para discutir novas estratégias de prevenção e tratamento de feridas vasculares e metabólicas. O evento acontece ao longo dos dois dias, das 8h às 18h, e integra também o III Encontro Multidisciplinar do Cesmac e o VIII Encontro de Enfermagem “Nos Cuidados das Feridas”. 

Com o tema “IA salvando membros de amputação”, o congresso coloca a inteligência artificial no centro do debate sobre como acelerar diagnósticos, personalizar terapias e ampliar as chances de cicatrização em pacientes que convivem com lesões complexas — principalmente aquelas associadas ao pé diabético e às úlceras varicosas, que estão entre as principais causas de amputações evitáveis.

Na avaliação do médico Guilherme Pitta, angiologista e cirurgião vascular, o encontro tem papel direto no avanço do cuidado no dia a dia dos serviços de saúde. “Esse Congresso é um evento que divulga pesquisas que vão minorar o sofrimento daqueles que amputam membros por feridas, principalmente do pé diabético, e feridas também relacionadas com a úlcera varicosa. Um local de ciência e de, principalmente, tratar de eventos e pesquisas que vão melhorar a qualidade de vida lá na ponta do sistema. Então, tem várias pesquisas já realizadas com água de coco para feridas, por exemplo”, destacou.

Além do público médico, a programação multidisciplinar e o encontro de enfermagem reforçam a importância do cuidado integrado — do diagnóstico vascular à condução diária do curativo, passando por educação do paciente, controle glicêmico, prevenção de infecção e monitoramento remoto, onde ferramentas inteligentes ganham espaço crescente. 

Realizado na capital alagoana, o congresso já se consolida como um dos principais fóruns do país dedicados a feridas e doenças vasculares, atraindo participantes do Nordeste e de outras regiões. A expectativa é que os debates desta edição fortaleçam ainda mais o uso de tecnologia para evitar amputações e levar avanços científicos do consultório e do hospital até quem mais precisa, “na ponta do sistema”, como definiu o especialista.

Gostou? Compartilhe