Influencer é preso após postar selfie em frente a incêndio com 159 mortos e chamar vítimas de 'pecadoras'

Publicado em 05/12/2025, às 20h32
Reprodução/Redes sociais
Reprodução/Redes sociais

Por Redação

Um influenciador digital foi detido em Hong Kong após zombar das vítimas de um incêndio que deixou 159 mortos em Tai Po, gerando indignação nas redes sociais. Kenny, conhecido como 'Kowloon King', fez publicações insensíveis em frente ao local da tragédia.

O incêndio, considerado o mais mortal da história moderna de Hong Kong, foi exacerbado por materiais de construção inadequados que não atendiam aos padrões de segurança. A investigação revelou que painéis de espuma plástica inflamáveis estavam presentes nas proximidades dos elevadores.

Kenny foi preso sob suspeita de sedição e pode enfrentar até sete anos de prisão, enquanto dois diretores e um consultor da empresa de construção também foram detidos por homicídio culposo devido à negligência. A polícia continua a investigar as circunstâncias do incêndio e suas causas.

Resumo gerado por IA

Um influenciador digital foi detido em Hong Kong após uma série de publicações zombando das vítimas de um incêndio devastador que consumiu um complexo residencial no distrito de Tai Po. Kenny, que é um cidadão chinês de 26 anos e mantém o canal no YouTube chamado "Kowloon King", postou vídeos e tirou fotos sorrindo e fazendo poses com o sinal de "V" com os dedos, em frente aos apartamentos em chamas, onde 159 pessoas morreram, no início deste mês.

Segundo o jornal "Global Times", o influencer não apenas ironizou a tragédia, mas também proferiu declarações de ódio, classificando os mortos como "pecadores" e o desastre como uma retribuição que não merecia nenhuma simpatia. Os comentários insensíveis geraram muita revolta em redes sociais.

Kenny foi rapidamente preso pela polícia de Hong Kong sob suspeita de "cometer um ato com intenção sediciosa". O influenciador já era conhecido por seu comportamento polêmico e seria membro do grupo "White Card Alliance", que incentiva os integrantes a "ultrapassar limites" e a "transgredir". Ele pode ser condenado a uma pena de até sete anos de prisão.

O incidente de Tai Po é classificado como o incêndio mais mortal da história moderna da cidade. Mais de 800 bombeiros trabalharam incessantemente por mais de 24 horas para controlar as chamas no complexo de oito edifícios, construído nos anos 80 e que estava em reforma.

As investigações apontaram que materiais nas paredes externas das construções não atendiam aos padrões de resistência ao fogo, o que contribuiu para a rápida propagação das chamas. Painéis de espuma plástica altamente inflamável também foram encontrados perto dos elevadores em uma das torres. Dois diretores e um consultor ligados à empresa de construção foram presos, suspeitos de homicídio culposo por "negligência grosseira".

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