O Japão adquirirá mísseis de cruzeiro de médio alcance capazes de atingir a Coreia do Norte, uma compra considerada controversa, pois será a a arma de maior alcance do país, que se recusou a promover guerras.
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Durante o anúncio, o ministro da Defesa, Itsunori Onodera, não se referiu à Coreia do Norte ao anunciar a aquisição. Ele disse que os novos mísseis serão usados para defesa, com o Japão ainda dependendo dos Estados Unidos para atingir bases inimigas.
“Estamos planejando introduzir o JSM (sigla para mísseis conjuntos de ataque) que serão montados nos caças F-35 como mísseis que podem ser disparados além do alcance das ameaças do inimigo”, afirmou Onodera na entrevista coletiva.
A tensão parece dar sinais crescentes na região. Vale ressaltar que, na véspera, em meio a grandes exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos e Coreia do Sul e as ameaças dos EUA de uma guerra preventiva, a Coreia do Norte acusou os americanos de quererem provocar uma guerra na Península Coreana.
"Os comentários negligentes de guerra do círculo interno do presidente americano Donald Trump e os movimentos militares temerários dos EUA corroboram que o atual governo decidiu provocar uma guerra na Península Coreana", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano à agência estatal KCNA.
“A questão que permanece agora é: quando a guerra vai eclodir?” disse o porta-voz. “Nós não desejamos uma guerra, mas não devemos nos esconder dela, e se os EUA calcularem mal nossa paciência e detonarem uma guerra nuclear, nós certamente faremos com que os Estados Unidos paguem as consequências com nossa poderosa força nuclear que temos consistentemente fortalecido".
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