Depois de quase um mês de ser acusado de traição num processo que poderia chegar à pena de morte, o iraniano Amir Nasr Azadani foi condenado a 26 anos de prisão por se envolver em manifestação a favor dos direitos humanos e liberdade das mulheres.
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Azadani, que lidava com a possibilidade de execução por enforcamento, esteve, no dia 16 de novembro, em protesto que contestava a morte de Mahsa Amini e terminou na morte de três policiais. Após a acusação, diversas personalidades do futebol internacional, incluindo o FIFPro, sindicado dos jogadores profissionais de futebol, se posicionaram contra.
Outros três réus pelo assassinato dos militares islâmicos foram condenados à morte. Uma quarta pessoa envolvida pegou sentença de dois anos.
Azadani foi acusado de "incorrer em crimes contra a ordem pública, reunir e conspirar para violar a segurança do país", além de cometer 'moharebé', "um crime contra Deus", segundo informações da rede 'Iran International', reproduzida pela agência de notícias DPA.
Amir Nasr-Azadani tem contrato Iranjavan FC, do irã. O atleta, que se profissionalizou em 2015 no futebol, já vestiu a camisa de outros três clubes locais.
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