Jovem é preso por armazenar conteúdo de abuso infantil no interior de Alagoas

Publicado em 10/10/2025, às 09h46
Reprodução/Video
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Por Redação

A Polícia Civil de Alagoas prendeu um jovem de 21 anos, na manhã desta sexta-feira (10), durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na zona rural de Girau do Ponciano, no Agreste do estado. Ele é suspeito de armazenar conteúdos de abuso infantil.

As investigações começaram após a análise de um dispositivo eletrônico apreendido com um homem no Paraná, que comercializava imagens e vídeos de abuso sexual infantojuvenil. A partir desse material, foram identificados outros investigados em diversos estados brasileiros, incluindo Alagoas.

A Polícia Científica constatou que o suspeito armazenava, no smartphone, diversos arquivos contendo material de abuso sexual infantil. Diante das evidências, ele foi preso em flagrante e conduzido à delegacia, em Maceió, onde o procedimento policial foi lavrado.

Equipes policiais

A ação foi conduzida pela Seção de Crimes Cibernéticos da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), sob coordenação do delegado João Marcello, com apoio da Polícia Científica de Alagoas e do 56º Distrito Policial (56º DP) do município.

A operação integrou a Operação Pharos 2, coordenada nacionalmente pela Delegacia de Palmas, no Paraná, e voltada ao combate à exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.

A ação contou ainda com o apoio técnico do Laboratório de Operações Cibernéticas (CIBERLAB), vinculado à Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), além da colaboração internacional da Homeland Security Investigations (HSI), dos Estados Unidos.

Operação Pharos

“Pharos” é uma palavra de origem grega, que também nomeava uma ilha no delta do rio Nilo, onde foi construído o Farol de Alexandria, uma das Sete Maravilhas do mundo antigo, simbolizando, portanto, luz na escuridão e proteção. A depender do caso, as pessoas envolvidas podem responder pelos crimes de armazenamento, transmissão ou divulgação de cenas de pornografia infantil.

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