A Justiça do Rio absolveu sete réus envolvidos no incêndio no Ninho do Urubu, que resultou na morte de dez jovens do Flamengo em 2019, alegando falta de culpa penalmente relevante e nexo causal seguro entre as condutas e a ignição do fogo.
O Ministério Público havia solicitado a condenação de todos os 11 denunciados, mas a decisão em primeira instância resultou na absolvição de sete réus, enquanto outros quatro tiveram suas situações variadas, incluindo a extinção da possibilidade de punição do ex-presidente do clube por prescrição.
A decisão ainda pode ser contestada em recurso, e a lista de réus inclui diretores do Flamengo e engenheiros da empresa responsável pelos contêineres onde ocorreu o incêndio.
Em decisão publicada nesta terça-feira, a Justiça do Rio absolveu sete réus em processo relativo ao incêndio no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, em 2019. O episódio deixou dez jovens da base do clube mortos e outros três feridos. A informação é do site G1.
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A decisão foi assinada pelo juiz Tiago Fernandes de Barros, da 36ª Vara Criminal da Comarca da Capital. No entendimento do magistrado, há "ausência de demonstração de culpa penalmente relevante e na impossibilidade de estabelecer um nexo causal seguro entre as condutas individuais e a ignição". O Ministério Público havia pedido a condenação de todos os 11 denunciados.
A decisão é em primeira instância. Cabe recurso.
No total, sete réus foram absolvidos nesta decisão. Dos outros quatro denunciados, dois tiveram denúncia rejeitada, um foi absolvido e o presidente do clube na ocasião, Eduardo Bandeira de Mello, teve a possibilidade de punição extinta em 2021, por prescrição.
Segundo o site Uol, a lista de réus tem:
Eles respondiam pelos crimes de incêndio culposo qualificado com resultado de morte de dez pessoas e lesão corporal grave em outras três.
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