Justiça concede liberdade a envolvidos na "Máfia das Funerárias"

Publicado em 08/01/2016, às 11h13

Por Redação

Atualizada às 10h20

O colegiado de juízes da 17ª Vara Criminal da Capital, relaxou a prisão das treze pessoas detidas em flagrante em uma operação da Polícia Civil realizada na quarta-feira (6) em combate à denominada “Máfia das Funerárias”.

O grupo é apontado na investigação como responsável por um rodízio de plantões dentro do Hospital Geral do Estado, em Maceió, para captar clientes. Parte dos presos usavam até fardamentos de servidores do hospital. A direção da unidade negou "compactuar" com o esquema.

A decisão foi publicada após o pedido da polícia para converter o flagrante em prisão preventiva, que acabou não sendo aceita na Justiça.

Ganham liberdade nesta sexta: Rogério Regueira Teixeira de Miranda, Rogério dos Santos Costa, Marcelo Filipe da Silva, Marcelo Lúcio Santos Costa, Robson Tadeu Silva Costa, Maria Cícera dos Santos Lima, Moacir Correia de Araújo Filho, Hudson Soares de Menezes, Liane Regis Lins, José Luis de Souza, José Eduardo Maia, Adeilton Antônio da Silva e José Carlos Santos Costa.

O colegiado de juízes considerou, na decisão, que, “por se tratar de crime que não envolve violência, por não serem os réus reincidentes, possuírem residência fixa e por terem colaborado com a investigação (...) a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão teriam o condão de resguardar a sociedade da ação delitiva sem impor aos investigados a severidade da segregação”.

Em substituição à prisão, foram impostas aos envolvidos medidas cautelares como a proibição de acesso ou frequência às dependências do HGE, salvo em casos de atendimento médico e/ou com autorização expressa da instituição comunicada, previamente, à Justiça; o comparecimento a todos os atos necessários do processo e a proibição de ausentar-se da comarca em que reside sem prévia comunicação à Justiça.

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