Os três irmãos acusados de assassinar o auditor fiscal João de Assis foram condenados por crimes contra a ordem tributária e associação criminosa.
Ronaldo Gomes de Araújo teve sua pena reduzida por confessar, enquanto João Marcos e Ricardo Gomes de Araújo foram absolvidos de crimes tributários devido à falta de provas.
A mãe dos irmãos e um cúmplice foram inocentados das acusações, e o caso remonta ao assassinato brutal de João de Assis em agosto de 2022, durante uma inspeção fiscal em um depósito de bebidas.
A Justiça de Alagoas condenou os três irmãos acusados de matar o auditor fiscal João de Assis por crimes contra a ordem tributária, além de associação criminosa. O julgamento da família foi concluído na terça-feira, 21.
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Entre os irmãos, Ronaldo Gomes de Araújo teve a pena para os ilícitos tributários atenuada por ter confessado espontâneamente. Já João Marcos Gomes de Araújo e Ricardo Gomes de Araújo foram absolvidos desta condenação, em razão da “insuficiência de provas”. No entanto, os três foram condenados por associação criminosa e por ocultação de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.
A mãe, Maria Selma Gomes Meira, e João Correia de Araújo foram inocentados das acusações dos crimes fiscais e de promoção e financiamento de organização criminosa, também por ausência de provas.
O caso - No dia 26 de agosto de 2022, João de Assis, auditor fiscal da Receita Estadual, da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL), foi encontrado morto após uma inspeção em um depósito de bebidas. O corpo foi achado carbonizado na região do Rio do Meio, próximo à Usina Cachoeira do Meirim, e o veículo da Sefaz, que ele dirigia, foi localizado em uma região de canavial, perto da rodovia AL-405.
Segundo os autos, o auditor fiscal João de Assis, de mais de 60 anos, foi assassinado com múltiplas lesões na cabeça. A vítima realizava uma inspeção no estabelecimento de propriedade de João Marcos Gomes de Araújo, Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo e Maria Selma. O acusado Vinícius Ricardo era funcionário deles. Ainda conforme o processo, a vítima foi espancada, asfixiada, apedrejada e esfaqueada.
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