Justiça decreta prisão de motorista que atropelou e matou indígena em Joaquim Gomes

Publicado em 04/12/2025, às 16h35
Foto: Reprodução
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Por Redação

A Polícia Civil de Alagoas indiciou por homicídio doloso o motorista que atropelou e matou o indígena Charles José do Nascimento, de 36 anos, em um acidente ocorrido em 8 de novembro em Joaquim Gomes, Alagoas.

As investigações revelaram que o motorista dirigia em alta velocidade e fugiu sem prestar socorro, levando à solicitação de prisão preventiva, que foi aceita pela Justiça apenas para ele, enquanto sua companheira também foi mencionada no inquérito.

O motorista é considerado foragido, e a Polícia Civil está mobilizada para localizá-lo, solicitando a colaboração da população para denúncias anônimas que possam auxiliar na captura do investigado.

Resumo gerado por IA

A Polícia Civil de Alagoas concluiu o inquérito e indiciou por homicídio doloso [quando há intenção de matar] o motorista que atropelou e matou o indígena Charles José do Nascimento, de 36 anos, da etnia Wassu-Cocal. O acidente foi registrado no dia 8 de novembro, em Joaquim Gomes, no interior de Alagoas.

Segundo o inquérito, as investigações apontaram que o motorista, de 35 anos, conduzia o veículo em alta velocidade e fugiu sem prestar socorro às vítimas. Além disso, foi feito um pedido de prisão contra a companheira dele, que estava no carro no momento do atropelamento.

Ainda de acordo com a polícia, o inquérito foi concluído nessa terça-feira, 1, e encaminhado à Justiça. Nesta quinta-feira (4), foi aceito o pedido de prisão preventiva apenas do motorista.

Equipes policiais tentaram localizar e prender o condutor, no entanto, ele não encontrado e é considerado foragido.

"A Justiça acolheu a representação feita pela Polícia Civil, imputando ao investigado os crimes de homicídio qualificado com dolo eventual e tentativa de homicídio qualificado. Com isso, foi decretada a prisão preventiva do investigado, que ainda não foi localizado. Reforçamos que a PCAL está totalmente empenhada em localizar o investigado, que até o momento permanece foragido", disse o delegado Mário Jorge Barros, responsável pelas investigações.

A Polícia Civil destaca que a participação da população é fundamental para a localização do foragido. Informações podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque Denúncia 181. Cada denúncia é tratada com sigilo e pode ajudar diretamente na prisão do investigado.

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