Justiça manda soltar motorista de app que teria mostrado pênis à passageira durante corrida em Maceió

Publicado em 03/11/2023, às 14h14
Foto: Ilustrativa/Freepik
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Por TNH1

O motorista por aplicativo que foi preso suspeito de importunar sexualmente uma passageira em Maceió, nessa última quinta-feira (2), teve liberdade provisória concedida pela Justiça de Alagoas. A decisão foi preferida após audiência de custódia, realizada nesta sexta-feira (3).

Na decisão, o juiz considerou que não existia vícios formais ou materiais para caracterizar a prisão em flagrante do motorista. Além de conceder o direito do suspeito em responder ao inquérito em liberdade, o magistrado também impôs medidas cautelares contra ele.

  • O comparecimento do autuado em juízo, na Vara Criminal que este processo for distribuído, bimestralmente, a fim de informar e justificar suas atividades;
  • Proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;
  • Recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga do autuado;
  • O afastamento da vítima e que caso a mesma solicite alguma corrida por aplicativo, o condutor deve rejeitar.

Em caso de descumprimento das medidas cautelares, a Justiça poderá suspender a decisão e aplicar outras medidas contra o condutor.

O caso - Um motorista por aplicativo foi preso suspeito de importunar sexualmente uma passageira em Maceió, nessa quinta-feira (02). De acordo com a Polícia Civil (PC), a vítima, uma mulher de 27 anos, informou que o motorista tocou as partes íntimas e mostrou o pênis durante a corrida.

Segundo registro feito pela vítima, ela pediu o carro pelo aplicativo para uma corrida do Graciliano Ramos até a Serraria, e durante o trajeto ele iniciou a importunação.

Ela disse que filmou com o celular toda cena e enviou para o namorado, que é policial militar e estava em serviço. A guarnição conseguiu localizar o veículo, realizou abordagem e conduziu o suposto autor à Central de Flagrantes, onde foram realizadas as medidas cabíveis.

Em depoimento, o motorista negou as acusações e disse que tirou uma das mãos do volante para coçar a coxa e, em nenhum momento, colocou o órgão genital à mostra.

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