Justiça mantém prisão de Kel Ferreti e influenciador volta ao sistema prisional

Publicado em 22/12/2025, às 17h05
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

por Theo Chaves

Publicado em 22/12/2025, às 17h05

A Justiça decidiu manter a prisão do influenciador Kel Ferreti, condenado por estupro, após ele descumprir regras de liberdade condicional, resultando em sua detenção em Maceió.

Kel Ferreti, que já havia sido preso anteriormente por lavagem de dinheiro, teve sua pena reduzida para sete anos, mas violou repetidamente as condições impostas, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de sair da comarca.

O Ministério Público apresentou evidências de que o influenciador não respeitou as medidas cautelares e que a vítima acionou o botão do pânico em várias ocasiões, indicando risco contínuo de violência, levando à decisão de prisão.

Resumo gerado por IA

A Justiça de Alagoas manteve a prisão do influenciador Kleverton Pinheiro de Oliveira, mais conhecido como Kel Ferreti, após audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira, 22. Kel Ferreti se apresentou à polícia e foi preso nesse domingo, 21, em Maceió, após uma determinação judicial.

O influenciador, que foi condenado por estupro, retornou ao regime fechado pelo descumprimento reiterado das regras impostas pela Justiça quando ele recebeu autorização para recorrer da sentença em liberdade.

Kel Ferreti foi preso em dezembro de 2024 durante uma operação contra jogos online. Em abril deste ano, foi condenado a 10 anos de prisão por estupro. Já em agosto, a pena foi reduzida para sete anos, passando a ser cumprida em regime semiaberto.

De acordo com as investigações, o abuso sexual aconteceu em uma pousada no bairro de Cruz das Almas, em Maceió. No processo, o relato da vítima aponta que houve socos, tapas e estrangulamento

Ministério Público detalhou quebra de cautelares

Entre as medidas cautelares que precisvam ser cumpridas por Kel, estavam o uso de tornozeleira eletrônica com raio de circulação zero, a proibição de sair da comarca sem autorização judicial e a obrigação de manter endereço atualizado nos autos.

Segundo o Ministério Público, essas condições foram violadas de forma contínua. Em petição encaminhada à Justiça ainda em outubro, o órgão apresentou indícios de que Kel Ferreti vinha se deslocando para locais incompatíveis com o monitoramento eletrônico, o que foi reforçado por publicações frequentes em redes sociais. Além disso, a vítima acionou o botão do pânico em pelo menos três ocasiões, sinalizando situações de risco e reforçando o temor de novos episódios de violência.

Outro fator considerado grave foi a constatação de que o réu não residia mais no endereço informado oficialmente à Justiça, sem qualquer comunicação prévia. Para o Ministério Público, essa conduta representou não apenas uma quebra formal das regras, mas também uma tentativa de dificultar a fiscalização e o cumprimento das decisões judiciais.

Gostou? Compartilhe