A Justiça de Alagoas negou um recurso e manteve a prisão preventiva da proprietária de um centro de reabilitação para dependentes químicos localizado em Marechal Deodoro, na região metropolitana de Maceió. Foi nesse local que ocorreu a morte da esteticista Cláudia Pollyanne Farias de Sant’Anna, de 41 anos, em agosto deste ano.
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A prisão dela tem relação com o resgate de uma adolescente de 16 anos, também paciente da clínica, após denúncias de supostos abusos sexuais. O caso foi registrado no dia 14 de agosto, três dias após a morte de Cláudia Pollyanne.
A menina contou aos policiais que teria sofrido abusos sexuais dentro das dependências do centro de reabilitação. Segundo o relato, os crimes teriam sido cometidos pelo marido da proprietária do estabelecimento, que também é um dos responsáveis pela clínica.
Proprietário da clínica foi indiciado
A Polícia Civil de Alagoas concluiu, nessa segunda-feira (1°), o inquérito e indiciou pelo crime de homicídio doloso [quando há intenção de matar] o dono da clínica de reabilitação onde morreu a esteticista Cláudia Pollyane Faria de Santa'Anna, de 41 anos.
De acordo com a delegada Ana Luiza Nogueira, coordenadora das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAMs), as investigações conseguiram confirmar os indicativos da prática do crime de homicídio a partir de laudos periciais.
"Após ter sido designado uma comissão para investigar a morte de Cláduia Pollyane, nas dependências da clínica da comunidade terapéutica, em Marechal Deodoro, a Polícia Civil já concluiu as investigações e, inclusive, com o indiciamento do proprietário da clínica pelo crime de homicídio doloso. Há indicativos claros no inquérito policial de prática delitiva, corroborado por laudos periciais enviados pelo instituto de criminalística", explicou a delegada.
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