O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba (PR), condenou nesta segunda-feira (1º) o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada a uma pena de 12 anos e dois meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.
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Além da pena, o ex-diretor também terá que pagar uma multa, segundo informações da Folha de S.Paulo.
A sentença de Zelada foi determinada com base em recebimento de propina por um contrato da Petrobras por navios-sonda. Zelada negou as informações e ainda pode recorrer da decisão em primeira instância.
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Em janeiro, Zelada foi condenado por um juiz do Rio de Janeiro a 4 anos de prisão por fraude em um contrato da estatal com a Odebrecht.
Promotores acusaram Zelada de fraudar o processo licitatório do Plano de Ação de Certificação em Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Área Internacional da Petrobras para favorecer a Odebrecht em 2010.
Zelada ainda enfrenta outras acusações, incluindo corrupção e lavagem de dinheiro, na Justiça Federal do Paraná, que concentra a maior parte das investigações da operação Lava Jato.
O advogado de Zelada, Ricardo de Moraes, disse que pretende apresentar um recurso.
A Lava Jato investiga um esquema bilionário de corrupção e propina que envolve a Petrobras, empreiteiras e políticos.
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