O líder do grupo extremista Estado Islâmico, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, foi morto na Síria após uma ação militar dos Estados Unidos, informou nesta quinta-feira (3) o presidente Joe Biden. Nenhum militar norte-americano ficou ferido.
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Na noite de quarta, forças especiais executaram uma operação para capturar extremistas em Idlib, região que está fora do controle do governo sírio. A operação terminou com 13 mortos, incluindo sete civis -sendo quatro crianças e três mulheres.
Um funcionário de alto escalão do governo dos EUA disse que o líder do Estado Islâmico morreu ao detonar uma bomba que levava junto a ele.
Em comunicado divulgado pela Casa Branca, o presidente Biden afirmou que foi feita uma "operação de contraterrorismo para proteger o povo americano e aliados".
Esta é a maior operação das forças norte-americanas na Síria desde a morte de Abu Bakr Al Baghdadi, então líder do Estado Islâmico, em outubro de 2019, explicou o diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, Rami Abdel Rahman.
A complexa guerra da Síria, país fragmentado com a presença de vários grupos, provocou quase 500 mil mortes desde 2011.
Nas redes sociais, a Casa Branca publicou uma foto de Joe Biden e da vice-presidente Kamala Harris na Sala de Situação, onde acompanharam a operação dos militares na Síria.
President Biden, Vice President Harris and members of the President’s national security team observe the counterterrorism operation responsible for removing from the battlefield Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi — the leader of ISIS. pic.twitter.com/uhK75WeUme
— The White House (@WhiteHouse) February 3, 2022
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