Um líder religioso foi preso em Uberlândia, Minas Gerais, acusado de estuprar duas adolescentes e uma mulher, alegando incorporar uma entidade durante os abusos, o que gerou grande repercussão na comunidade local.
O suspeito, que já tinha passagens por importunação sexual, mantinha um comportamento controlador em relação às vítimas, que frequentavam seu centro religioso, e ficou foragido por 20 dias antes de ser capturado em uma fazenda.
Após sua prisão, o homem se recusou a falar com a polícia e permanece detido no Presídio de Uberlândia, enquanto as investigações continuam sob a supervisão da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher.
Um líder religioso foi preso por estupro de duas adolescentes, de 12 e 14 anos, e uma mulher, de 22, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A Delegacia da Mulher informou nessa segunda-feira (8/12) que o suspeito alegava incorporar uma entidade no momento em que os abusos aconteciam. As vítimas frequentavam o centro religioso dele.
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O suspeito tinha, segundo a polícia, um comportamento ciumento em relação às jovens, pedindo que elas se afastassem de amigos que também frequentavam o templo religioso.
Em um dos episódios relatados, o líder religioso levou uma das meninas mais jovens a uma sala, chamada de "creche", passou a mão nas partes íntimas dela e fez com que a adolescente também o tocasse.
Já com mandado de prisão expedido, o homem ainda ficou 20 dias foragido. O suspeito tem outras duas passagens por importunação sexual, registradas em 2021.
Em coletiva à imprensa, a delegada Daniela Novais, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM), contou que o suspeito estava escondido em uma fazenda em Prata e que a esposa o teria ajudado.
Ao ser preso, ele permaneceu em silêncio e se recusou a prestar informações à polícia. O homem segue detido no Presídio de Uberlândia.
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