Saúde

Maceió registra primeira morte causada por dengue em 2024; casos passam de 2 mil

Theo Chaves | 16/05/24 - 16h42
Foto: Ascom SMS

O quarto óbito em decorrência da dengue confirmado no estado de Alagoas, nesta quinta-feira (16), foi registrado em Maceió. A informação consta no Painel de Monitoramento de Casos de Arboviroses do Ministério da Saúde. A identidade da vítima não foi divulgada na plataforma informativa do órgão federal.

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, até o momento, cerca de 2.057 casos prováveis da doença foram confirmados na capital alagoana. Com a confirmação de mais um óbito, Alagoas chega ao total de quatro mortes por dengue desde o início do ano.

A reportagem do TNH1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde de Maceió (SMS), mas até o fechamento da matéria o órgão não havia confirmado a morte e a identidade da vítima. Em nota encaminhada à reportagem, no começo da tarde de hoje, o órgão havia informado que oito óbitos suspeitos de dengue estão sob investigação e duas mortes foram confirmadas em Maceió. 

Casos prováveis da doença no estado se aproximam de 5 mil 

  • Até a Semana Epidemiológica 19, que terminou nesse sábado (11), o número de casos confirmados da doença em todo o estado se aproximava de 5 mil. Se comparado com o mesmo período em 2023, os casos confirmados em Alagoas representam um aumento de mais de 170%. 
  • A maioria dos casos prováveis de dengue notificados em Alagoas em 2024 foram em pessoas com idades entre 20 e 29 anos. De acordo com o balanço divulgado pela Sesau-AL, cerca de1.575 dos casos prováveis da doença foram notificados no público jovem. Esse número representa mais de 25 % do total de casos prováveis de dengue notificados em todo o estado;
  • Ainda de acordo com a Sesau-AL, o sexo feminino apresenta uma discreta predominância em relação ao número de casos prováveis da doença. Do total de casos prováveis registrados em Alagoas, cerca de 53% foram notificados entre mulheres;
  • Já a faixa etária com o menor índice de casos prováveis é em indivíduos com idade acima de 80 anos. Até o momento, a faixa etária representa apenas 0,6% dos casos notificados.