"Era uma mãe apaixonada": ex-marido vai às lágrimas ao falar sobre mulher assassinada no Jacintinho

Publicado em 25/08/2025, às 14h31
Thayslã Jerônimo, ex-marido de Roseane Tenório - Reprodução / TV Pajuçara
Thayslã Jerônimo, ex-marido de Roseane Tenório - Reprodução / TV Pajuçara

Por TNH1 com TV Pajuçara

"Ela era uma mãe apaixonada, ela era louca pelo meu filho". Foi com essas palavras que Thayslã Jerônimo se emocionou ao descrever Roseane Tenório dos Santos Jerônimo, assassinada a facadas por um ex-namorado na última sexta-feira, 22, no Jacintinho, em Maceió. Thayslã tem um filho de 10 anos com Roseane, fruto do relacionamento de 11 anos que o casal teve até a separação. Ele deu um forte relato em entrevista à TV Pajuçara, nesta segunda-feira, 25.

"Ela era uma pessoa que tinha defeitos, como todo mundo, assim como eu tenho. Mas ela tinha muitas virtudes. Sempre foi solícita. Como mãe, não tenho o que falar. Não é porque não deu certo comigo, que eu vou querer colocá-la como má pessoa, ela não era. Ela era uma ótima mãe. Ela era apaixonada pelo meu filho. Ele só dormia abraçado com ela. Ela era uma mãe tão protetora, que até a comida dava na boca dele, mesmo ele com 10 anos de idade. Ela tinha aquele cuidado com ele. Ela era uma mãe apaixonada, ela era louca pelo meu filho (choro de emoção)".

Thayslã disse que na noite daquela sexta-feira, deixou o filho do casal na casa da irmã de Roseane e pouco depois presenciou a ex-mulher em clima de brincadeira com o suspeito, momentos antes do feminicídio.

"Foram 11 anos. Nunca dei um tapa nela. Eu gostava dela. Não era questão de voltar, eu não queria. Apesar de a gente não ter dado certo, eu me preocupava. Casei com ela muito novo, tinha 18 anos. Quando a mãe dela faleceu, que decidi morar com ela, prometi a mim mesmo que eu ia cuidar dela. Não deu certo, mas sempre tive essa preocupação de querer saber se ela estava bem, por conta do nosso filho. Não tinha como eu não me preocupar, ela foi a responsável por me dar o privilégio de ser pai. Foi ela que me deu o maior presente da minha vida, que é o meu filho. Como é que eu não vou me preocupar com ela? Até quando ela adoecia, perguntava como ela estava. Não era segunda intenção, era preocupação e zelo de querer vê-la bem".

O suspeito do crime foi preso horas depois, na madrugada do sábado, 23, na Grota do Pau D'Arco, e confessou o feminicídio. A confissão foi obtida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital (DHPP), que investiga o caso. De acordo com a delegada Tamires Jade, o suspeito não aceitava o fim do relacionamento.

"O que vai ficar dela são só as memórias boas. Falei ao meu filho: busque lembrar da sua mãe pela mãe cuidadosa que ela era com você, que sempre foi. A mãe carinhosa que realmente ela era. Esse defeito ela nunca teve. Ela era zelosa até por demais da conta. Ela era uma boa pessoa. O que me dói é isso, saber que ele tirou do meu filho o direito de crescer ao lado do amor da vida, que era a mãe".

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