Médica que raptou bebê é indiciada por matar enfermeira para 'tomar' seu lugar de mãe; entenda

Publicado em 10/12/2025, às 16h08
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por O Tempo/Super Notícia

A médica Cláudia Soares Alves foi indiciada pela morte de uma enfermeira em Uberlândia, em um crime motivado por sua intenção de assumir a maternidade da enteada, sendo a informação divulgada pela Polícia Civil de Minas Gerais.

As investigações revelaram que Cláudia foi a mandante do assassinato, que ocorreu quando a vítima chegava ao trabalho, e que ela tentou destruir provas e falsificar documentos para criar um álibi.

Cláudia e o executor do crime foram indiciados por homicídio qualificado e outros delitos, com o inquérito enviado ao Ministério Público; ambos permanecem presos em unidades prisionais da região.

Resumo gerado por IA

A médica Cláudia Soares Alves foi indiciada pela morte de uma enfermeira em 2020, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Ela era casada com o ex-marido da vítima e queria assumir a maternidade da enteada. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (10/12) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). A médica ficou conhecida após raptar um bebê no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU).

Conforme a PCMG, a médica foi a mandante do assassinato, cometido pelo vizinho dela. O homem também foi indiciado. Segundo as apurações, a farmacêutica foi morta quando chegava para trabalhar. Na ocasião, o suspeito entregou uma carta para ela e, em seguida, efetuou disparos de arma de fogo. A vítima morreu no local.

As investigações apontam que a mandante destruiu provas do crime e falsificou um prontuário médico, “registrando uma Ata Notarial para tentar forjar um álibi de que estaria sendo atendida no momento exato do crime”. Quando planejou o assassinato, ela já estava separada do pai da criança. O relacionamento durou dois meses e, segundo o ex-companheiro, ele decidiu se separar ao perceber comportamentos desequilibrados e sinais de transtorno de personalidade na médica. A suspeita é de que ela queria voltar para o marido e assumir a maternidade da criança.

Tanto a médica quanto o vizinho dela foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, por motivo torpe, pagamento e emboscada, além dos crimes de uso de documento falso, fraude processual e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. O inquérito foi remetido ao Ministério Público e à Justiça. A mulher continua presa na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga e o autor no Presídio Professor Jacy de Assis.

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