Moradores da Ilha do Ferro celebraram sua identidade ao receber um livro que documenta 84 edificações de interesse histórico e cultural, resultado de um ano de pesquisa do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Mario Pontes Jucá.
O projeto, que catalogou detalhes das construções e modos de vida da comunidade, foi financiado pelo Ministério da Cultura e pelo Governo de Alagoas, destacando a importância das políticas públicas na preservação do patrimônio imaterial.
A entrega dos livros, realizada em um encontro aberto com a participação dos estudantes, fortalece os laços entre a universidade e a comunidade, promovendo o reconhecimento e a valorização da história local dos moradores.
Os moradores da Ilha do Ferro, em Pão de Açúcar, viveram neste sábado, 15, um momento de reconhecimento e celebração da própria identidade. Cada família recebeu um exemplar do livro que reúne o resultado da pesquisa arquitetônica realizada ao longo de um ano por professores e estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Mario Pontes Jucá.
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A entrega marca a conclusão do inventário que catalogou 84 edificações de interesse histórico, cultural e simbólico para a ilha. O material, sistematizado em formato editorial e também disponibilizado em versão digital, registra detalhes das casas, oficinas, espaços coletivos e elementos construtivos que compõem a paisagem única da comunidade.
O professor João Paulo Omena, coordenador do curso e responsável pela pesquisa, destaca que a devolutiva diretamente às mãos dos moradores era parte fundamental do projeto. “Cada casa estudada carrega uma história. Poder devolver esse conhecimento às pessoas que fazem a Ilha do Ferro existir é, para nós, um gesto de respeito e de reafirmação da importância desse território”, afirma.
A entrega dos livros ocorreu em um encontro aberto, com participação dos estudantes que percorreram a comunidade ao longo dos últimos meses, registrando fachadas, técnicas construtivas e modos de viver que fazem da Ilha do Ferro um patrimônio singular de Alagoas.
Financiado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Paulo Gustavo, e pelo Governo de Alagoas, o projeto reforça o papel das políticas públicas na proteção do patrimônio imaterial e na preservação da memória coletiva. A ação também fortalece os laços entre a universidade e a comunidade, ampliando o diálogo e valorizando o protagonismo local.
Com a publicação em mãos, moradores passam a ter acesso direto ao registro de sua própria história, agora documentada, reconhecida e compartilhada. A entrega representa a continuidade da relação entre conhecimento acadêmico e identidade cultural na Ilha do Ferro.
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