Por Redação
Familiares e amigos participam neste momento do velório da estudante Débora Louise Alves Cordeiro, de 12 anos, que teria sido morta com um tiro na cabeça pela própria mãe, a funcionária Tribunal regional do Trabalho (TRT), Cristiane Alves da Silva, 46 anos, na madrugada desse sábado, 19. Após supostamente ter atirado na filha, Cristiane, que enfrentava um possível problema de depressão, tentou tirar a própria vida ao disparar um tiro na região do ouvido. Ela se encontra internada e sua morte cerebral foi anunciada na tarde de ontem.
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O sepultamento de Débora Louise está previsto para as 17h, no cemitério Campo Santo Parque das Flores. Em clima de muita tristeza, familiares não quiseram dar entrevista para a reportagem do TNH1.
"Ela era uma menina bem prestativa, calma e participativa nas aulas. O sentimento da perda é muito ruim. Eu junto com outros alunos da sala dela viemos dar o último adeus", disse Gustavo Porto, professor de inglês de Débora.
O caso
De acordo com o que foi apurado no começo da manhã, Cristiane sofria de problemas psiquiátricos e acumulava dívidas. Ainda assim, ela teria deixado uma carta explicando os motivos do crime e agradecendo a um advogado que teria emprestado a arma usada no crime.
A Polícia não divulgou mais informações sobre o teor do documento, que servirá como prova. Cristiane estava separada do marido, um auditor do Tribunal de Contas de Pernambuco, há seis anos.
O corpo da menina foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Militar (PM/AL) e o Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local do homicídio.
O crime aconteceu por volta das 3h30 da manhã. Cristiane teria efetuado um tiro na região da orelha da filha enquanto ela dormia e depois atirou em si própria. O crime ocorreu no condomínio Rapa Nui, no bairro do Farol, onde as duas moravam.
Vizinhos teriam acionado a polícia que, ao chegar ao local, encontrou a criança morta e a mulher ainda com vida. Cristiana foi socorrida para um hospital particular.
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