Um menino de 10 anos perdeu a visão de um olho após ser agredido durante uma aula de educação física em uma escola no Rio de Janeiro, resultando em descolamento de retina e dano irreversível devido a um glaucoma congênito.
A agressão ocorreu após o menino atirar amêndoas em um colega de 12 anos, que reagiu com um soco; a mãe da vítima relatou que o filho já havia sofrido outras agressões na escola, incluindo uma fratura no pé.
O agressor foi transferido de escola e o caso está sendo investigado pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima como lesão corporal grave, com depoimentos da mãe e funcionários da escola agendados para apuração da situação.
Um menino de 10 anos perdeu a visão de um olho após levar um soco durante uma aula de educação física em uma escola da cidade do Rio de Janeiro.
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De acordo com a mãe, a criança tinha glaucoma congênito no olho atingido, com redução visual, e perdeu totalmente a visão depois do episódio. A agressão resultou em descolamento de retina e dano irreversível.
Em depoimento, a direção da escola afirmou que o menino atirou amêndoas em um outro colega, de 12 anos, durante a aula. O adolescente reagiu com um soco, que atingiu o olho com glaucoma.
O agressor foi transferido de escola, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação.
Segundo o relato da mãe à polícia, o menino de 10 anos já teria sofrido outras agressões na escola e, em uma deles, fraturou um pé. Na ocasião, uma professora disse que viu o menino tropeçar em si mesmo, resultando na fratura. O caso foi registrado em ata escolar.
O caso está sendo investigado pela Dcav (Delegacia da Criança e Adolescente Vítima), no centro do Rio, como lesão corporal grave. A mãe da vítima irá depor nesta quarta-feira (3). Os funcionários da escola também serão chamados para prestar depoimentos.
O caso foi inicialmente registrado na delegacia da Ilha do Governadror. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação afirmou que o aluno recebeu atendimento imediato e foi encaminhado ao hospital mais próximo, sendo depois transferido para o Hospital Souza Aguiar, no centro. A pasta disse ainda que a escola acolheu o estudante e sua mãe desde o início. Foi aberta uma sindicância para apurar o histórico da situação.
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