Michelle Bolsonaro reage à prisão do marido e desabafa sobre 'maldade humana'

Publicado em 22/11/2025, às 10h18
Ato Press / Folhapress
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Por TNH1

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se pronunciou sobre a prisão preventiva do marido, Jair Bolsonaro, neste sábado (22), autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

No Instagram, ela afirmou que o ex-presidente é vítima da "maldade humana, da crueldade e da perseguição exacerbada" e reforçou confiança na Justiça divina, lembrando a facada sofrida por Bolsonaro em 2018.

Bolsonaro estava em prisão domiciliar desde 4 de agosto, após descumprir medidas cautelares, e teve a prisão convertida para preventiva. Moraes alegou risco de fuga e possibilidade de obstrução por apoiadores em vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro.

A medida não está relacionada à condenação de 27 anos e 3 meses imposta pelo STF em setembro por tentativa de golpe de Estado, ainda em fase de recursos.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se pronunciou sobre a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro neste sábado (22), autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No Instagram, Michelle afirmou que o marido é vítima da "maldade humana, da crueldade e da perseguição exacerbada" e reforçou confiança na Justiça divina.

"Não vamos desistir da nossa nação. Confio na Justiça de Deus. A Justiça humana, como temos visto, já não se sustenta. Mas sei que o Senhor dará o escape, assim como fez em 2018, quando meu marido foi vítima de uma facada, planejada para matá-lo por um ex-militante psolista", escreveu Michelle.

"A sua saúde traz sequelas até hoje por causa desse episódio, mas em Deus ele é forte. Ele é grande, e eu o amo muito. Não o deixarei desistir do propósito que o Senhor confiou nele", completou.

Michelle declarou ainda que não estava em Brasília no momento da prisão, pois participava de um evento do PL Mulher no Ceará, e que já estava retornando à capital.

Bolsonaro estava em prisão domiciliar desde 4 de agosto, após descumprir medidas cautelares, e teve a prisão convertida para preventiva neste sábado.

Moraes argumentou que a medida era necessária porque o ex-presidente poderia tentar fugir e que apoiadores poderiam usar a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro para “obstruir a fiscalização das medidas cautelares e da prisão domiciliar”.

Condenação

Em setembro, o STF condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. A decisão ainda não transitou em julgado e segue em fase de recursos. A prisão deste sábado, porém, não tem relação direta com essa condenação.

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