Militares britânicos testam laser que derruba drones a 650 km/h com precisão; assista

Publicado em 23/11/2025, às 23h53
Foto: Reprodução/X
Foto: Reprodução/X

Por Época Negócios

Um teste realizado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido demonstrou o sistema a laser DragonFire, que conseguiu derrubar drones em alta velocidade, destacando a capacidade britânica em desenvolver armas antidrones de precisão e baixo custo.

O DragonFire, desenvolvido pela MDBA, neutralizou drones que atingiam até 650 km/h e possui precisão suficiente para acertar uma moeda a um quilômetro de distância, com um custo operacional de apenas US$ 13 por disparo.

O governo britânico firmou um contrato de US$ 413,7 milhões para instalar o DragonFire em navios da Marinha Real, com a expectativa de que essa tecnologia represente uma nova era na defesa contra drones, substituindo métodos tradicionais menos eficazes.

Resumo gerado por IA

Uma cena de ficção científica foi registrada no norte da Escócia: um feixe de luz disparado de um equipamento militar britânico atravessou o ar e derrubou drones que voavam mais rápido que um carro de Fórmula 1.

O teste, realizado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido, apresentou ao mundo o DragonFiresistema a laser que coloca as forças armadas britânicas na dianteira da corrida por armas antidrones de alta precisão e baixo custo.

O DragonFire, desenvolvido pela empresa europeia MDBA, foi capaz de neutralizar drones que atingiam até 650 km/h.


Segundo demonstração divulgada pelo UK Defense Journal, a tecnologia tem precisão suficiente para acertar uma moeda de uma libra 1km de distância. Além da eficiência, o sistema impressiona pelo custo operacional: cada disparo custa cerca de US$ 13 (R$ 70), valor irrisório se comparado aos mísseis convencionais, que podem ultrapassar milhões por lançamento.


O interesse por esse tipo de defesa cresce à medida que drones se tornam protagonistas nos campos de batalha. Na guerra da Ucrânia, eles passaram a executar funções que vão de ataques suicidas a vigilância avançada e lançamento de explosivos, tudo com equipamentos baratos e fáceis de obter.

O problema tem afetado potências militares. A Marinha dos Estados Unidos, por exemplo, gastou quase um US$ 1 bilhão em mísseis para interceptar aparelhos simples lançados por rebeldes houthis no Mar Vermelho.


Os resultados britânicos animaram o governo, que assinou um contrato de US$ 413,7 milhões para produzir e instalar o DragonFire em navios da Marinha Real. A aposta é de que, com avanços recentes em engenharia, os lasers de combate finalmente deixem de ser protótipos instáveis e se tornem armas prontas para operar em cenários reais.

Para especialistas, o uso de lasers pode representar uma virada na defesa contra drones, substituindo métodos improvisados ainda comuns em campo, como armas de rede e sistemas portáteis de interferência.


Se o DragonFire cumprir o que promete, a guerra do futuro poderá ser travada não apenas com mísseis ou blindados, mas também com precisão milimétrica e disparos de luz quase silenciosos.

Gostou? Compartilhe