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Os militares da Força Aérea Brasileira (FAB) investigados pela Polícia Federal por integrarem associação criminosa que usa aeronaves do governo para enviar drogas para a Europa possuem ligação com Michele Tocci, conhecido como o Barão do Ecstasy. Todos foram alvo da Operação Quinta Coluna, deflagrada nesta terça-feira (2/2). Além do tráfico, o grupo é suspeito de lavagem de dinheiro.
Filho de um ex-diplomata italiano, Tocci é suspeito de liderar uma quadrilha internacional de traficantes, que levava cocaína para Amsterdã, na Holanda, e trazia ecstasy, haxixe e skank para Brasília. A casa dele, avaliada em R$ 4 milhões, localizada no Lago Sul, foi alvo de busca e apreensão. Em um dos cômodos, os policiais encontraram porções de maconha. O suspeito estava na casa durante a interdição do imóvel. Foi ele quem recebeu os agentes.
A operação também abrangeu pessoas ligadas a Tocci, entre elas, Augusto Cesar de Almeida Lawall, que já foi escopo de outro inquérito da PF, com relação ao tráfico de drogas.
As investigações da Operação Quinta Coluna tiveram início com a prisão do sargento da FAB Manoel Silva Rodrigues, em 2019, na cidade de Sevilha, na Espanha. Segundo a apuração, além dele, outras pessoas se associaram, de forma estável e permanente, à prática do crime de tráfico ilícito de drogas. Foram apresentados à Justiça novos elementos que indicam pelo menos mais uma remessa de entorpecente para a Europa.
O Metrópoles apurou que três pessoas jurídicas foram escopo da operação. Um tenente-coronel, a mulher do sargento que já havia sido preso, e mais alguns tenentes da FAB também são investigados por tráfico internacional de drogas e foram alvo de busca e apreensão.
Lavagem de dinheiro
Na capital da República, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e dois mandados que restringem a comunicação dos investigados e a saída deles do Distrito Federal. Uma academia localizada na Asa Sul foi alvo dos policiais. Militares da FAB também participam do cumprimento das medidas.
Em relação ao crime de lavagem de dinheiro, as apurações apontam diversas estratégias do grupo criminoso para ocultar os bens provenientes do tráfico de entorpecentes, especialmente a aquisição de veículos e imóveis com pagamentos de altos valores em espécie.
As investigações não se confundem com os processos por tráfico internacional de drogas que tramitam perante a Justiça Militar. Os crimes de associação para o tráfico e de lavagem de dinheiro têm penas que vão de 3 a 10 anos de prisão.
Outro lado
A FAB se manifestou sobre a operação. Confira a nota na íntegra:
"O Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado no âmbito do Comando da Aeronáutica para apurar o caso do sargento detido no aeroporto de Sevilha, Espanha, em 25 de junho de 2019, foi concluído dentro do prazo. Os autos foram encaminhados para a Auditoria Militar competente, que enviou para o Ministério Público Militar, a quem coube oferecer a denúncia, estando a ação penal em curso, conforme determina o Código Processo Penal Militar.
A Força Aérea Brasileira e a Polícia Federal atuaram conjuntamente desde o início das investigações e, na data de hoje, militares apoiaram o cumprimento de diligências necessárias ao prosseguimento da investigação de crimes de competência daquela Força Policial.
A FAB atua firmemente para coibir irregularidades e reitera que repudia condutas que não representam os valores, a dedicação e o trabalho do efetivo em prol do cumprimento de sua missão institucional".
Relembre o caso
O sargento Manoel Silva Rodrigues, 38 anos, foi preso no aeroporto de Sevilha, na Espanha, em junho de 2019, por suspeita de envolvimento com transporte de drogas.
O militar fazia parte da comitiva de 21 militares que acompanhava a viagem do presidente Jair Bolsonaro a Tóquio, no Japão, para participar da reunião do G20. O avião que levava o militar é usado como reserva da aeronave presidencial e, portanto, o sargento não estava no mesmo voo do mandatário do país.
O militar foi detido durante averiguação aduaneira de rotina no aeroporto de Sevilha, no sul da Espanha. A aeronave da FAB que transportava Manoel Rodrigues, um Embraer 190, fazia escala na cidade espanhola, de onde seguiria para o Japão.