O Ministério da Saúde lançou o plano nacional de imunização contra a covid-19 na manhã desta quarta-feira (16). Em coletiva de imprensa, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deu detalhes sobre o programa de vacinação.
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O Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19 prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas, que receberão duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção. Serão necessárias 108,3 milhões de doses de vacina, já incluindo 5% de perdas.

Uma primeira versão do plano foi divulgada na sexta-feira, 11, sem informações como a data de início da vacinação e sobre quem serão os primeiros na fila entre os grupos prioritários.
Nesta terça-feira, 15, o governo entregou um documento ao Supremo Tribunal Federal em que diz que a distribuição dos imunizantes ocorrerá em até 5 dias após o sinal verde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A pasta da Saúde estima que deve levar 16 meses para imunizar toda a população brasileira.
No plano apresentado à Corte, estão no grupo prioritário idosos de 75 anos ou mais, profissionais de saúde, idosos de 60 ou mais em residência de longa permanência e indígenas. Nas etapas seguintes estão pessoas de 60 a 74 anos, pessoas com comorbidades, professores e trabalhadores de segurança.
No documento assinado pelo ministro Pazuello, o governo ressalta que nenhuma empresa solicitou registro ou autorização para uso emergencial no País até o momento.
O governo prevê 100,4 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca até julho de 2020 e outras 30 milhões de doses por mês no segundo semestre. Por meio do consórcio Covax, o Brasil deve receber 42,5 milhões de doses - ainda sem previsão de chegada ao País. Em fase de negociação, um acordo com a Pfizer pode garantir outras 70 milhões de doses em 2021.
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