Maceió

Ministério Público dá 15 dias para Prefeitura explicar bloqueio próximo à cadeira gigante

TNH1 com Ascom MPAL | 13/01/22 - 07h59
Secom Maceió

O bloqueio da Rua Valdo Omena, na Ponta Verde, em Maceió, por conta da badalada "cadeira gigante" foi parar nas mãos do Ministério Público de Alagoas, que deu 15 dias para que a Prefeitura esclareça a interrupção no trânsito. 

O chamado "espaço estagramável" virou febre entre visitantes e turistas, mas também, motivo de discórdia.  “Deixamos claro que o questionável nesse procedimento é a mudança na referida rua, o que tem servido para diversas queixas feitas pela comunidade e precisamos que sejam apresentadas as justificativas pelo órgão competente. O Ministério Público fica no aguardo e, conforme o recebido, adotará as medidas necessárias”, explicou o promotor de Justiça, Jorge Dória.

SMTT: mudança garante segurança de pedestres - A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT)  informa que responderá dentro ao órgão dentro do prazo. O fechamento de um dos retornos na Avenida Silvio Carlos Viana com a Valdo Omena, na Ponta Verde, visa resgatar o convívio social e garantir a segurança dos pedestres que acessam o local, que é um dos principais pontos turísticos da capital. A SMTT reforça ainda que existem dois acessos próximos a este ponto como opções para quem trafega pela localidade, e que a mudança não gerou registros de congestionamento ou transtornos à população.

A Cadeira Gigante é fruto de outorga onerosa, que é uma concessão do poder público para que proprietários de imóveis construam acima do coeficiente básico desde que realizem o pagamento de uma contrapartida financeira. Em casos de valores baixos, a contrapartida pode ser revertida na entrega de um mobiliário interativo, como foi o caso do Espaço Criativo. Portanto, coube aos proprietários de imóveis atingidos pelo instrumento da outorga onerosa a responsabilidade de executar a instalação de tais espaços.

Vale ressaltar que esses espaços geram engajamento orgânico e atraem mais turistas para a capital, o que valoriza a cidade e gera renda sem que a gestão pública precise gastar mais com publicidade para atrair pessoas ao destino.