Ministro da Saúde defende adiar eleições municipais para enfrentar pandemia do coronavírus

Publicado em 22/03/2020, às 14h49
Foto: Fábio Posebom / Agência Brasil
Foto: Fábio Posebom / Agência Brasil

Por TNH1 com agências

Neste domingo (22), durante reunião virtual com prefeitos de capitais para discutir ações contra o novo coronavírus, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defendeu o adiamento das eleições municipais.

De acordo com o muinistro, o adiamento seria para que as ações políticas não prejudiquem as medidas que estão sendo adotadas para o enfrentamento da epidemia de coronavírus.  “A eleição vai ser uma tragédia”, afirmou. “Vai todo mundo querer fazer ação política.”

A teleconferência, disse o ministro, foi convocada porque o Ministério da Saúde vai descentralizar recursos diretamente para algumas prefeituras. Porém, ressalvou, o uso do dinheiro tem de ser feito de forma articulada. “Se não, vai começar um a predar o outro, disputar profissional”, disse.

"Está na hora de olhar e falar assim: 'ó, adia, faz um mandato tampão desses vereadores, desses prefeitos'. Eleição no meio do ano é uma tragédia, vai todo mundo querer fazer ação política", afirmou o ministro.

O presidente Jair Bolsonaro saiu do Palácio da Alvorada e participou por alguns minutos da reunião virtual realizada no Ministério da Saúde. Estava acompanhado de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Proposta de adiamento

Ontem, o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), afirmou durante “live” no Facebook que está reunindo assinaturas para apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) adiando o pleito municipal para 2022.

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