Neste domingo (22), durante reunião virtual com prefeitos de capitais para discutir ações contra o novo coronavírus, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defendeu o adiamento das eleições municipais.
De acordo com o muinistro, o adiamento seria para que as ações políticas não prejudiquem as medidas que estão sendo adotadas para o enfrentamento da epidemia de coronavírus. “A eleição vai ser uma tragédia”, afirmou. “Vai todo mundo querer fazer ação política.”
A teleconferência, disse o ministro, foi convocada porque o Ministério da Saúde vai descentralizar recursos diretamente para algumas prefeituras. Porém, ressalvou, o uso do dinheiro tem de ser feito de forma articulada. “Se não, vai começar um a predar o outro, disputar profissional”, disse.
"Está na hora de olhar e falar assim: 'ó, adia, faz um mandato tampão desses vereadores, desses prefeitos'. Eleição no meio do ano é uma tragédia, vai todo mundo querer fazer ação política", afirmou o ministro.
O presidente Jair Bolsonaro saiu do Palácio da Alvorada e participou por alguns minutos da reunião virtual realizada no Ministério da Saúde. Estava acompanhado de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Proposta de adiamento
Ontem, o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), afirmou durante “live” no Facebook que está reunindo assinaturas para apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) adiando o pleito municipal para 2022.