Monkeypox: sobe para 33 o número de municípios que registraram casos suspeitos em AL

O número de municípios alagoanos que registraram casos suspeitos de monkeypox, a varíola dos macacos, saltou para 33, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau). Alagoas teve o segundo paciente confirmado com a doença e os casos já notificados no estado, entre confirmados, descartados e em investigação, passaram da casa dos 100 nessa quarta-feira, 24.

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A tabela com a distribuição dos casos mostra que as cidades de Olivença, com duas notificações, e Porto Calvo, com uma, foram as duas últimas que registraram moradores com suspeita da doença. O boletim da última terça apresentava 31 municípios listados. Até essa quarta, 32,3% das cidades tiveram ao menos um caso suspeito já notificado pela Sesau.

A capital Maceió, que teve o segundo caso confirmado no último boletim, ainda possui o maior quantitativo de notificações, são 51 ao todo, o que equivale a 48,1%, quase a metade. O município é seguido por Arapiraca, que tem 12 notificações, ou seja, 11,3% dos casos suspeitos já registrados. 

As cidades de Rio Largo, Delmiro Gouveia, Inhapi, Batalha, Coité do Nóia, Murici, Olivença e Viçosa apresentaram mais de um caso notificado. Inclusive Murici tem a primeira confirmação da varíola dos macacos no estado.

A tabela ainda mostra que dos 33 municípios alagoanos, 23 ainda têm moradores que aguardam o resultado do exame laboratorial para a confirmação ou não da infecção.

Veja a tabela com os 33 municípios:

Total de casos - Dos 106 casos notificados pela Sesau, 69 ainda seguem em investigação e 35 já foram descartados. Os casos confirmados são de dois homens, de 35 e 25 anos, que residem em Maceió e Murici, respectivamente. Eles não precisaram de internação e foram orientados a cumprir o período de 21 dias, recomendados por infectologistas, em isolamento domiciliar.

Em relação à distribuição de casos por sexo, 46 são do sexo feminino e 60 do sexo masculino. Já a faixa etária com maior número de notificação entre os suspeitos é a de 20 - 29 anos, com 18 casos, seguida de 15 - 19 anos com 10 casos.