Roberto Cejas, famoso por carregar Diego Maradona nos ombros após a vitória da Argentina na Copa do Mundo de 1986, faleceu aos 68 anos devido a uma doença prolongada, deixando um legado marcante na história do futebol.
Cejas, que entrou no Estádio Azteca sem ingresso, se tornou um ícone ao protagonizar uma das imagens mais memoráveis do esporte, sendo lembrado por sua espontaneidade e paixão pelo futebol argentino.
Apesar de não ter comparecido às finais de 1990 e 2014, ele esteve presente na conquista da Copa do Mundo de 2022 no Qatar, onde fez uma brincadeira sobre levantar Messi, reafirmando seu amor pelo futebol e pela seleção argentina.
Roberto Cejas, o homem que carregou Diego Armando Maradona nos ombros durante a celebração do título na Copa do Mundo de 1986, morreu no último domingo (19), aos 68 anos, vítima de doença prolongada.
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Cejas tinha 29 anos quando saltou o fosso e entrou no gramado do Estádio Azteca, na Cidade do México, assim que o árbitro apitou o final do jogo com a Alemanha, que consagrou a Albiceleste como campeã mundial pela segunda vez.
"De repente, ficAmos frente a frente e no segundo a seguir já o tinha nos ombros. Não fui buscar o Diego. Quando me dei conta, eu o tinha em cima de mim e dava a volta no estádio, com aquele calor todo. Ele só me dizia: 'Leve-me para cá, leve-me para lá'", recordou, anos depois, o torcedor que, sem ingressos, conseguiu entrar no estádio após pagar com um grupo de amigos 17 dólares a um funcionário.
Por causa de um gesto espontâneo, Roberto Cejas acabou sendo um dos protagonistas de uma das mais icônicas imagens da história do futebol mundial, que originou inclusive capas de livros.
Ao longo das últimas décadas, o conhecido torcedor esteve presente em várias competições internacionais, mas não foi às finais dos Mundiais de 1990 e de 2014, nos quais a Argentina foi derrotada na decisão.
Em 2022, com o apoio de várias pessoas que possibilitaram a viagem para o Qatar, marcou presença no jogo do título diante da França.
"Vou tentar levantar Messi", afirmou em tom de brincadeira antes da partida que voltou a consagrar a Albiceleste como campeã mundial, 36 anos depois do México 1986.
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