MP denuncia dupla por tentativa de latrocínio contra idoso que fingiu morte para sobreviver

Publicado em 02/10/2025, às 09h31
Divulgação/MPAL
Divulgação/MPAL

Por TNH1 com Ascom MPAL

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), ofereceu denúncia contra dois indivíduos acusados de tentativa de latrocínio praticada contra Domício Regis Morais, de 60 anos, na madrugada do dia 22 de setembro de 2024, no município de Coruripe, Litoral Sul alagoano. A ação foi ajuizada pelo promotor de Justiça Leonardo Novaes Bastos, que também requereu a prisão preventiva dos réus.

De acordo com a denúncia, os suspeitos invadiram a residência de Domício e exigiram dinheiro. Após roubarem cerca de R$ 180, desferiram diversos golpes contra a vítima, com socos, pedaços de madeira e pedras, o que deixou o morador inconsciente. Ele sofreu cortes profundos na cabeça e no rosto.

A Polícia Civil divulgou que, para se salvar, o idoso se fingiu de morto. Os indivíduos então fugiram. Em seguida, Domício foi socorrido e precisou ser encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), pois o estado era grave. 

Um terceiro suspeito do crime foi assassinado este ano no bairro Benedito Bentes, em Maceió.

Processo

O oferecimento da denúncia ocorreu em 19 de setembro de 2025, sendo recebida pela Justiça no dia 24 do mesmo mês, ocasião em que também foi decretada a prisão preventiva dos acusados após pedido do Ministério Público.

A captura da dupla aconteceu no dia 30 de setembro e, em audiência de custódia realizada em 1º de outubro, a Promotoria de Justiça de Coruripe reforçou a necessidade da manutenção da prisão preventiva, decisão que foi confirmada pelo Judiciário. 

O processo seguirá agora para a fase de instrução processual. Para Leonardo Novaes Bastos, a atuação firme do MP é essencial diante da gravidade do fato. “A violência empregada neste caso foi de extrema brutalidade contra uma vítima idosa e indefesa. A atuação firme do Ministério Público é fundamental para garantir a proteção da sociedade e a responsabilização dos acusados pelos graves crimes cometidos”, ressaltou o promotor de Justiça.

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