O Ministério Público do Rio de Janeiro emitiu parecer favorável à exumação e ao sepultamento correto dos corpos da alagoana Andréa Catarina Freitas Tenorio, de 49 anos, e de Angélica de Oliveira Marcelo Farias dos Santos, vítimas de um acidente de trânsito na rodovia Rio-Santos, em Mangaratiba, no último dia 12. O erro nos procedimentos pós-óbito provocou a troca dos corpos, descoberta quando o caixão enviado para Maceió foi aberto pela família.
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No documento, a Promotoria de Justiça de Registro Civil da Capital reconhece a necessidade de corrigir a falha e não se opõe ao deferimento do alvará judicial solicitado pelos familiares. A única condição imposta é a realização de exame necropapiloscópico no corpo de Andréa, atualmente sepultado no Rio de Janeiro, para confirmação da identidade antes do translado para Alagoas.

Segundo o MP, já existe laudo necropapiloscópico emitido em Alagoas confirmando que o corpo mantido em uma funerária no estado é de Angélica, terceira vítima do acidente, cujo sepultamento ainda não ocorreu. O parecer abre caminho para que a Justiça autorize as medidas necessárias e encerre o impasse que prolonga a dor das famílias.
O caso ganhou repercussão nacional após os familiares de Andréa denunciarem que, ao abrir o caixão em Maceió, constataram que não era o corpo da alagoana. A própria família reconheceu, por meio de redes sociais, que se tratava de Angélica, condutora do outro veículo envolvido na colisão.
Enquanto aguardam a decisão judicial, parentes de Andréa reforçam o apelo por celeridade. “É um momento de dor que ainda não teve fim com essa troca dos corpos”, disse um dos irmãos da vítima em entrevista ao TNH1.
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