Mulher acusada de forjar gravidez e falsificar velório com boneca é absolvida

Publicado em 26/11/2025, às 20h13
Foto: Reprodução/X
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Por Correio Braziliense

Uma mulher panamenha foi absolvida de acusações de simular uma gravidez e realizar um falso funeral com uma boneca, após um processo que durou mais de dois anos. O caso levantou questões sobre a veracidade das alegações e a falta de provas suficientes para a condenação.

Tahira Edilka Montero teria forjado a gravidez e, após informar ao ex-companheiro sobre a morte da criança, realizou um velório que se revelou uma farsa quando a mãe do pai da suposta criança descobriu a boneca no caixão. A situação foi exacerbada por protestos e bloqueios de estradas que atrasaram o translado do corpo.

Apesar da absolvição, o tribunal não detalhou os motivos da decisão, que serão divulgados ao público em 5 de dezembro. O caso destaca a complexidade de investigações legais em situações de alegações tão graves e a necessidade de provas concretas para condenações.

Resumo gerado por IA

Uma mulher panamenha que havia sido acusada de simular uma gravidez, falsificar documentos e fazer um falso funeral usando uma boneca foi absolvida de todas as acusações na última sexta-feira (21/11). 

O caso aconteceu no Panamá em 2023, mas só teve seu desfecho mais de dois anos depois. Tahira Edilka Montero teria forjado uma gravidez e, três dias depois do suposto nascimento da filha, informado ao ex-companheiro, Duvier, que a criança havia falecido. O velório da criança aconteceu na cidade natal do pai, Bugaba. No entanto, como o país enfrentava fortes protestos e bloqueios das estradas na época, o translado do corpo só pode ser feito dois meses depois da morte.

Na ocasião do enterro, a mãe de Duvier notou que algumas peças de roupa da suposta criança não eram de um bebê comum, e ao fazer uma verificação mais detalhada, constatou-se que se tratava de uma boneca. O brinquedo estava dentro de um caixão, usando roupas infantis até algodões no nariz.

O pai da menina tentou então encontrar a certidão de nascimento, mas não encontrou nenhum registro no hospital. Ao tentar se informar sobre a autópsia do corpo, Duvier afirmou ter sido impedido de ter acesso aos dados, decidindo então entrar com um processo contra Tahira.

O caso se desenrolou por quase dois anos, mas o tribunal concluiu que não haviam provas suficientes para condenar a mulher e acabou a absolvendo. Porém, a corte responsável não informou por completo os motivos por trás da decisão, e os dados só serão disponibilizados ao público no dia cinco de dezembro.

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