Por Redação
Uma mulher foi presa em Maceió sob suspeita de estelionato, tendo aplicado golpes em pelo menos 24 idosos ao oferecer empréstimos fraudulentos. A prisão foi confirmada pela Polícia Civil, que investiga a possibilidade de mais vítimas não registradas.
A delegada Rebecca Cordeiro informou que a suspeita contatava pessoas vulneráveis para obter vantagens financeiras, levando-as a agências bancárias e utilizando métodos fraudulentos para desviar seus recursos, como a portabilidade de salários para contas que ela controlava.
Atualmente, a mulher está detida e à disposição do Judiciário, enquanto a investigação continua, com a possibilidade de envolvimento de outras pessoas e a descoberta de novos crimes relacionados.
Uma mulher foi presa em Maceió sob a suspeita de cometer crime de estelionato contra pessoas idosas. Ela teria aplicado golpes em ao menos 24 vítimas ao propor realizar empréstimos. A investigação e a prisão foram confirmadas pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (11).
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"Até o momento temos 24 boletins de ocorrência registrados, e não quer dizer que pare por aí. Não sabemos a quantidade de pessoas que não registraram o crime na polícia. Não é uma investigação simples", adiantou a delegada Rebecca Cordeiro, que está à frente dos inquéritos.
Ainda segundo Cordeiro, a mulher entrava em contato com as pessoas em vulnerabilidade e tentava, de alguma forma, tirar vantagem financeira da situação.
"Ela captava esses idosos para fazer os empréstimos. As vítimas iam até as agências bancárias ou até os correspondentes bancários, e em alguns casos, eram captadas até na rua", disse.
"Essa mulher fazia esses empréstimos e sempre colocava algo fraudulento no meio. Colocava um valor a mais ou fazia a portabilidade do salário da pessoa idosa para a conta digital que ela mesmo abriu, ou seja, então a vítima perdia todo o dinheiro. Além disso, quem reclamava, ela chamava para renegociar, só que enganava de novo e fazia um novo empréstimo", complementou a delegada.
A mulher agora está reclusa em unidade policial e fica à disposição do Poder Judiciário alagoano. Não está descartada a participação de outras pessoas, assim como possíveis novos crimes praticados pela investigada.
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