por Pedro Acioli*
Publicado em 16/12/2025, às 11h05
Uma mulher foi presa sob suspeita de envolvimento no assassinato de José Wallefe dos Santos Lins, ocorrido em agosto em Várzea Grande, Mato Grosso, onde ele foi torturado e enterrado em uma cova rasa após um ataque de uma facção criminosa.
As investigações revelaram que a suspeita teria presenciado o crime, agredido a esposa de José e mantido o filho do casal sob sua guarda temporariamente, além de encaminhar a mãe para atendimento médico após as agressões.
Após estar foragida, a mulher se apresentou em uma delegacia de Cuiabá e será levada para audiência de custódia, enquanto a operação policial que resultou na morte de um dos suspeitos do crime cumpriu diversos mandados de prisão e busca na região.
Uma mulher foi presa, nessa segunda-feira (15), suspeita de envolvimento no assassinato do alagoano José Wallefe dos Santos Lins, de 28 anos. O caso ocorreu no dia 08 de agosto, em um complexo habitacional em Várzea Grande, no Mato Grosso.
LEIA TAMBÉM
José Wallefe, a esposa e o filho foram rendidos por integrantes de uma facção criminosa em razão de uma possível disputa por território. O corpo dele foi encontrado doze dias depois, enterrado em uma cova rasa nos fundos do residencial, já em estado de decomposição e com marcas de tortura e golpes de arma branca.
As investigações apontaram que a suspeita presa teria presenciado o homicídio de José Wallefe, concordado com o crime e ainda agredido esposa de José. Ela também teria ficado com o filho do casal por alguns dias, até o bebê ser devolvido à mãe.
Ela também seria quem encaminhou a esposa, que estava com o braço quebrado devido às agressões, para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
A investigada, que mora no Residencial Isabel de Campos, em Várzea Grande, estava foragida desde uma operação realizada dia 05, mas procurou uma delegacia de Cuiabá acompanhada de um advogado. Ela foi interrogada e será encaminhada para a audiência de custódia.
Suspeito morreu em confronto
No último dia 05 de dezembro, Bruno César Amorim Santos, apontado como um dos responsáveis pela morte do alagoano, morreu em confronto com a polícia.
A morte do suspeito ocorreu no mesmo dia em que a Polícia Civil desencadeou a Operação Ditadura Faccional CPX, que mobilizou equipes para cumprir mandados de prisão e busca contra envolvidos em homicídios ligados ao crime organizado na região metropolitana de Cuiabá.
Além da ação que resultou na morte do suspeito, a operação cumpriu 11 mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão.
*Com Polícia Civil do Mato Grosso
LEIA MAIS
+Lidas