Após mobilizar a imprensa e a polícia por um suposto roubo de um bebê recém-nascido, a mulher que estava desaparecida e disse ter sido sequestrada não estava grávida. A informação foi divulgada nesta terça, 25, pela delegada titular da Delegacia de Crimes contra a Criança e o Adolescente, Adriana Gusmão, em entrevista concedida ao vivo ao programa Cidade Alerta.
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Segundo a delegada, a versão de Geilsa Silva dos Santos, de 25 anos, foi contestada por um laudo médico. “Conversamos com ela ontem e hoje. Acionei uma psicóloga para acompanhar o caso e a encaminhamos para o Hospital Santa Mônica, onde ela foi submetida a uma ultrassom pélvica. O exame concluiu que ela nunca esteve grávida nos últimos meses”, disse Adriana Gusmão.
Geilsa contou à psicóloga que criou a situação por medo de ser rejeitada pelo marido e que teria sofrido um aborto espontâneo em fevereiro do ano passado. De acordo com a delegada, a mulher disse que teria ficado na rua durante os dias em que estava desaparecida. Além disso, Geilsa contou que teria se envolvido em uma briga com outras mulheres enquanto estava fora de casa e um caminhoneiro teria prestado socorro a ela.
O caso
De acordo com o que Geilsa Silva dos Santos, de 25 anos, havia relatado anteriormente, ela estava a caminho de um posto de saúde localizado no bairro Ouro Preto, na terça, 18, quando foi abordada por homens encapuzados que a obrigaram a entrar em um carro. A partir daí, segundo ela, teria sido mantida em cativeiro, onde o bebê teria nascido de parto natural com a ajuda de uma mulher. Ela estaria com nove meses de gestação.
Após ter dado à luz, Geilsa afirmou não ter tido nenhum contato com o bebê, que teria sido levado pelos sequestradores. No sábado, 22, a mulher contou que foi deixada em um canavial e caminhou até uma estrada, onde teria pedido ajuda e conseguido uma carona.
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