Mulher presencia assalto na Josepha de Mello, mas não consegue acionar a polícia

Publicado em 28/11/2017, às 13h25

Por Redação

Um relato da testemunha de um assalto na Avenida Josepha de Mello, em Cruz das Almas, Maceió, divulgado em uma rede social no último domingo (26), chamou atenção de internautas para a dificuldade em acionar a polícia através do número 190.

De acordo com o relato, que viralizou no WhatsApp e em comunidades do Facebook, a ligação era concluída com uma gravação que afirmava que todos os atendentes estavam ocupados.

O TNH1 conversou com Arlene Galvão Andrade, autora do texto, e ela contou que fez pelo menos 15 ligações para comunicar o crime à polícia, todas sem sucesso.

“Eu estava a caminho de um shopping no bairro de Cruz das Almas, quando vimos um carro parado na Avenida Josepha de Mello. Ao nos aproximarmos, notamos que havia outro carro fechando esse primeiro e que homens armados estavam rendendo e tirando as pessoas”, relata.

Arlene contou ainda que no momento em que um dos homens armados olhou em direção ao carro em que estava, a pessoa que dirigia acelerou. “Foi quando comecei a ligar para o 190, mas só dava na gravação. Eu fui para o meu destino e voltei para casa e tentei, insistentemente, falar com a polícia para comunicar o crime, mas não consegui. Tentei falar com o polícia por quase 3 horas. Devo ter feito, pelo menos, umas 15 ligações”, concluiu.

Essa é a segunda reclamação que o TNH1 recebe sobre dificuldades para entrar em contato com a polícia através da central do 190. Na semana passada, um porteiro, que comunicou um furto no Complexo de Delegacias Especializadas, afimou que tentou ligar para o 190 três vezes, mas ninguém atendeu.

Por telefone, o oficial supervisor do Copom, capitão Andrade, afirmou que não há relatório de problemas na central 190 e não sabe explicar se houve grande demanda nos dias mencionados. O militar disse ainda que números de telefone da operadora Oi já chegaram a gerar problemas para o 190, mas que a situação já teria sido solucionada.

Ele recomendou ainda que a reportagem tentasse conversar com o oficial coordenador do serviço, tenente coronel Sérgio Magalhães, mas ele não estava no Copom no momento da nossa ligação.

Gostou? Compartilhe