O crime contra a militar Maria de Lourdes Freire Matos, encontrada carbonizada no 1° Regimento de Cavalaria de Guardas, está sendo investigado como feminicídio, com um soldado do quartel como principal suspeito, que confessou o assassinato após ser preso.
Maria, de 25 anos e musicista do Regimento, foi ouvida gritando antes do incêndio que consumiu seu corpo, que apresentava um corte no pescoço, e o suspeito desapareceu do local antes de ser detido pela polícia.
Relatos indicam que Maria mantinha um relacionamento com o suspeito, que era visto como um 'bom samaritano', o que pode ter contribuído para a falta de percepção do perigo por parte da vítima.
O crime contra a militar encontrada carbonizada após um incêndio nas dependências do 1° Regimento de Cavalaria de Guardas (1° RGC), no Distrito Federal, é investigado como feminicídio. O suspeito é um soldado do mesmo quartel. Ele foi preso e confessou o assassinato.
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Maria de Lourdes Freire Matos tinha 25 anos de idade, ocupava a patente de Cabo e era musicista do Regimento. Pessoas ouvidas pelo Correio contaram que, na tarde dessa sexta-feira (5/12), escutou-se um grito vindo das dependências do Regimento. Logo após, viram um incêndio. Militares chegaram a entrar no local para retirar itens, entre eles instrumentos musicais. O corpo de Maria foi localizado depois, já carbonizado.
A militar apresentava um corte no pescoço. O soldado suspeito do crime sumiu do local e as armas não foram encontradas. A 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) prendeu o rapaz em flagrante e confessou o feminicídio na delegacia.
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Pessoas próximas à Maria relataram à reportagem que a jovem mantinha um relacionamento com o autor. O suspeito tinha um perfil de “bom samaritano”, descreveram.
“Ele se pagava de bom para todas as mulheres. E como ela (Maria) chegou por agora, ela não via maldade, e acabou acontecendo isso”, disse uma fonte.
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