"Não estou em silêncio", diz Cunha em carta escrita à mão

Publicado em 20/05/2017, às 17h09

Por Redação

No mesmo dia da explosão da bomba JBS, quinta-feira, 18, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) divulgou um texto de próprio punho em que afirma jamais ter pedido ao presidente Michel Temer (PMDB) ‘qualquer coisa’.

“Estou exercendo o meu direito de defesa e não estou em silêncio e tampouco ficarei.”

Em dezoito linhas, redigidas em folha de papel almaço, o ex-deputado – preso desde outubro de 2016 na Operação Lava Jato – elenca cinco tópicos. Em um deles, ‘são falsas as afirmações divulgadas atribuídas a Joesley Batista de que estaria comprando meu silêncio’.

Leia carta na íntegra

Nota:

Com relação aos fatos divulgados referentes à suposta delação do empresário Joesley Batista, tenho a esclarecer o seguinte:

1) Repudio com veemência as informações divulgadas de que estaria recebendo qualquer benefício para me mantar em silêncio.

2) Estou exercendo o meu direito de defesa e não estou em silêncio e tampouco ficarei.

3) São falsas as informações divulgadas atribuídas a Joesley Batista de que estaria comprando o meu silêncio.

4) Jamais pedi qualquer coisa ao presidente Michel Temer e também jamais recebi dele qualquer pedido para me manter em silêncio.

5) Recentemente, após entrevista dele, o desmenti com contundência, mostrando que não estou alinhado em nenhuma versão de fatos que não sejam os verdadeiros.

Eduardo Cunha, 18/05/2017

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