por Pedro Acioli*
Publicado em 22/10/2025, às 10h04
A Polícia Civil de Alagoas cumpriu um mandado de busca na casa de um suspeito relacionado ao assassinato do taxista Francisco Flávio da Silva, encontrado morto em Coruripe em junho, com ferimentos de arma de fogo e arma branca.
Francisco desapareceu após aceitar uma corrida com duas mulheres, e a investigação indica que nada foi roubado, descartando a hipótese de latrocínio, enquanto a polícia considera o crime emblemático e investiga diversas linhas.
A investigação conta com o apoio de várias delegacias e está coletando depoimentos de testemunhas, com a Polícia Civil reafirmando seu compromisso em resolver o caso e solicitando informações anônimas através do Disque Denúncia 181.
A Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (22), um mandado de busca e apreensão na casa de um suspeito do assassinato do taxista Francisco Flávio da Silva, popularmente conhecido como "Nego da Diva". O crime ocorreu no dia 19 de junho deste ano, em um trecho da rodovia AL-105, na zona rural de Coruripe, no Litoral Sul de Alagoas.
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A vítima era natural de São Sebastião e tinha 45 anos de idade. O taxista foi encontrado com ferimentos causados por arma de fogo e arma branca, segundo os peritos da Polícia Científica. O carro dele estava ao lado do corpo e carbonizado.
A ação policial foi conduzida pela equipe da Delegacia de Homicídios da 7ª Região e apreendeu o telefone celular do suposto envolvido. O aparelho passará por análise como parte da investigação do caso. Veja o momento do cumprimento do mandado:
Linhas de investigação
O desaparecimento de "Nego da Diva" foi divulgado pela família no dia anterior do achado do cadáver. Ele havia sumido depois de aceitar uma corrida com duas mulheres no município de São Sebastião. Segundo as investigações, nada material foi levado, o que afastou a hipótese de latrocínio.
De acordo com o delegado Maurício Cruz, o crime considerado emblemático conta com algumas linhas de investigação em andamento. Cruz explicou que ainda é prematuro apontar a autoria ou a motivação, mas reforçou que a equipe da unidade de homicídios da 7ª Região tem trabalhado de forma contínua para esclarecer o caso, reunindo esforços para identificar os envolvidos.
Próximos passos
A investigação tem o apoio da Delegacia-Geral da Polícia Civil, da Coordenadoria das Delegacias de Homicídios e da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol), que realizam análises técnicas e colhem depoimentos de testemunhas. Veja o que disse a assessoria da PC-AL:
A Polícia Civil reforça seu compromisso em solucionar o homicídio e garantir que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados. Informações adicionais podem ser repassadas, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181, contribuindo com o avanço do trabalho investigativo.
*Com informações da Polícia Civil
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