O secretário de Saúde do Município de Maceió, José Thomaz Nonô, detalhou, em coletiva concedida à imprensa nesta terça-feira (26) que irá redistribuir os servidores do PAM Salgadinho de acordo com a demanda dos postos.
LEIA TAMBÉM
A medida será tomada durante a reforma da unidade de saúde, localizada no bairro do Poço, que também sofreu a chamada "interdição ética" por parte do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal).
Os funcionários serão remanejados para outros 68 postos de saúde da capital. Ao todo, são 570 servidores, desses 122 são médicos.
Segundo o secretário, representantes do Cremal visitaram o PAM no dia 26 de novembro e encaminharam um relatório à Secretaria Municipal de Saúde em dezembro, mas por uma falha dentro do órgão, o documento não teria chegado até à Secretaria.

Sem prejudicar à população
Com isso, a decisão da entidade trabalhista foi recomendar a interdição. “Vamos aproveitar a interdição, porque não posso prejudicar a população, e vamos redistribuir todos os médicos nos 68 postos de Maceió, mas por pouco tempo”, afirmou o secretário.
À medida que a reforma dos blocos do PAM for concluída, médicos e demais funcionários voltam a trabalhar no local.
Sindicatos
O Secretário ainda ressaltou a falta de consenso entre os sindicatos que em algumas questões não chegam a um consenso sobre a situação do PAM Salgadinho. Nonô disparou:
"O meu meu sindicato é outro. É o sindicato dos sem sindicatos. São as 720 mil pessoas que precisam de saúde, e não de conversar intelectualizadas desse nível. O meu foco são as pessoas que precisam de médico, e essas pessoas vão, por mais incrível que possa parecer, pela humildade delas, para o local que você designar. O problema é que elas vão lá, e não encontram o médico, o atendimento, o remédio, esse é o problema”, disse.

+Lidas