O Pix alcançou um novo recorde de 297,4 milhões de transações em um único dia, totalizando R$ 166,2 bilhões, superando o pico anterior de setembro. Essa crescente adoção do sistema reflete sua consolidação como o principal meio de transferência de dinheiro no Brasil.
Desde seu lançamento em novembro de 2020, o Pix já movimentou mais de R$ 85 trilhões e conta com mais de 170 milhões de usuários e 890 milhões de chaves cadastradas, evidenciando sua popularidade e a digitalização dos pagamentos no país.
Recentemente, novas regras de segurança foram implementadas para facilitar a devolução de valores em casos de fraudes, utilizando o Mecanismo Especial de Devolução (MED), que permite rastrear transações e bloquear valores suspeitos, aumentando a proteção dos usuários.
O número de transações bancárias feitas pelo Pix voltou a bater recorde na sexta-feira (dia 28), quando registrou 297,4 milhões de transações em apenas um dia. Os dados foram divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (dia 1º). As movimentações chegaram a R$ 166,2 bilhões. O novo pico supera o recorde anterior, alcançado em 5 de setembro, quando o Pix somou 290 milhões de operações.
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Criado há cinco anos, o sistema se consolidou como o principal instrumento de transferência no país. Estimativas do próprio Banco Central apontam que mais de 170 milhões de brasileiros já utilizaram o Pix, que reúne aproximadamente 890 milhões de chaves cadastradas. Desde novembro de 2020, quando começou a operar, o Pix movimentou mais de R$ 85 trilhões.
O desempenho recente ocorre em meio a mudanças na segurança do sistema. Entraram em vigor no mês passado novas regras que ampliam as possibilidades de devolução de recursos para vítimas de golpes, fraudes ou situações de coerção, uma demanda crescente com o aumento da digitalização dos pagamentos.
Como funciona o mecanismo que rastreia e devolve dinheiro em casos de fraude no Pix
O Mecanismo Especial de Devolução (MED) é a ferramenta do Banco Central usada para rastrear o caminho do dinheiro e possibilitar a devolução de valores quando uma transação via Pix é contestada por suspeita de golpe, fraude ou coerção.
Ao acionar o recurso — geralmente pelo “botão de contestação” disponível no aplicativo da instituição financeira — o banco do pagador inicia a análise do caso. Se houver indícios de fraude, o dinheiro recebido é bloqueado na conta suspeita. Com a versão atual do sistema, o MED consegue acompanhar possíveis caminhos percorridos pelos recursos, indo além da primeira conta para a qual o valor foi enviado, o que dificulta a ação de criminosos que tentam movimentar rapidamente o dinheiro.
Depois da contestação:
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