O que é a 'babymoon'? Prática virou modinha entre famosos

Publicado em 02/08/2025, às 14h19
Kleber Toledo e Camila Queiroz - Reprodução/Rede Social
Kleber Toledo e Camila Queiroz - Reprodução/Rede Social

Por UOL

Os atores Camila Queiroz e Klebber Toledo compartilharam nas redes sociais um passeio à Itália. Esperando o primeiro filho, o casal faz parte dos adeptos da "babymoon", que tem crescido entre os famosos.

Durante a gestação de Serena, o cantor Luan Santana e a esposa, Jade Magalhães, também aproveitaram um momento a dois em viagem ao Caribe. Já a atriz Sthefany Brito e o marido, Igor Raschkovsky, deram uma "fugidinha" para a Itália enquanto esperavam o segundo filho, Vincenzo.

'Babymoon' pode ter diferentes formatos

O nome "babymoon" é uma referência a honeymoon (lua de mel, em inglês). A prática consiste em uma viagem em casal ainda durante a gestação, geralmente do primeiro filho —é como se fosse uma despedida da fase em que a família ainda não tem um bebê e pode aproveitar a maior disponibilidade de tempo.

Para alguns casais, a viagem representa um descanso antes da mudança da rotina após o nascimento. Viajar a dois nesta fase pode ajudar a aumentar a conexão e o tempo de qualidade. Em outros casos, a viagem une descanso e compras, e o casal aproveita para montar o enxoval do bebê que está por vir.

Na "babymoon", tanto o destino quanto os passeios feitos durante a viagem dependem do estilo de cada casal. Há quem prefira ir à praia ou para regiões montanhosas perto de casa, e há quem escolha uma jornada mais longa, como a Europa e os Estados Unidos —este último muito procurado por famílias que desejam realizar compras.

Sthefany Brito e o marido, Igor Raschkovsky, durante viagem para a Costa Amalfitana, na Itália. A atriz estava grávida do segundo filho do casal

Sthefany Brito e o marido, Igor Raschkovsky, durante viagem na Itália

As praias, no entanto, costumam ser a preferência por oferecerem estrutura para uma estadia mais tranquila, principalmente se o casal optar por um resort all inclusive, onde pode aproveitar as atrações do local sem precisar se deslocar muito.

Jade Magalhães e Luan Santana em 'babymoon' nas Ilhas Turks And Caicos, em outubro de 2024

Jade Magalhães e Luan Santana em 'babymoon' nas Ilhas Turks And Caicos

Caso a preferência seja um destino mais exótico, a "babymoon" pode levar a família para viagens mais exploratórias, como ao Egito. Nestes casos, algumas adaptações precisam ser feitas. Para preservar o bem-estar e a segurança da gestante, é recomendável contratar serviços privativos em que os pais tenham liberdade de escolher um roteiro com mais ou menos atividades. Roteiros em grupo não são indicados, já que neste tipo de passeio há menor flexibilidade para o casal, inclusive de horário das atividades.

Quais cuidados a 'babymoon' exige?

A possibilidade de viajar e o roteiro escolhido devem levar em consideração o estado de saúde da mãe e do bebê. É fundamental ter o aval do médico obstetra que acompanha a gestação —ele vai avaliar eventuais condições que podem representar riscos. O limite de semanas de gestação para viajar depende desta análise médica.

Em gestações de risco habitual, geralmente o melhor período para realizar a "babymoon" é no segundo trimestre de gestação, entre 13 e 26 semanas. Nesta fase, normalmente a disposição da gestante está melhor do que no primeiro trimestre, o apetite está mais favorável e a barriga ainda não está tão pesada. No terceiro trimestre, pode haver falta de ar, cansaço e dor nas costas, sintomas que podem atrapalhar o aproveitamento da mãe durante a viagem.

Conforme a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), algumas companhias têm restrições para o transporte de gestantes. Sendo assim, é importante entrar em contato com a empresa aérea para verificar até quantas semanas de gravidez o embarque é autorizado e se é necessário apresentar algum tipo de atestado médico.

Também é necessário ter atenção ao histórico sanitário de alguns países. Não são recomendáveis lugares que tenham incidência ou alerta de Malária, por exemplo.

O estágio da gestação é outro ponto que deve ser analisado no momento da escolha do destino. Mães que ainda estão no início da gravidez podem fazer tours mais longos, com mais esforço físico, por exemplo. Conforme a barriga cresce, é preferível que o casal opte por um destino mais relaxante, sem grandes caminhadas.

Caso não haja contraindicação médica, a gestante pode viajar de carro —inclusive dirigindo o veículo. É importante ressaltar que, independentemente do meio de transporte —avião ou carro, por exemplo— o uso do cinto de segurança é indispensável e o aparato deve ser posicionado abaixo da barriga.

Gostou? Compartilhe